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MATO GROSSO

PM prende seis pessoas em flagrante por invasão e extração ilegal de madeira

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Seis homens foram presos, nesta quarta-feira (17.07), por policiais militares da 2ª Companhia Independente, suspeitos de invasão de terras, crimes ambientais, porte ilegal de arma de fogo e caça de animais silvestres, na zona rural de Paranatinga (385 km de Cuiabá).

Entre os materiais apreendidos estão trator, caminhão, motossera, três motocicletas, espingarda, munições, um barco, além de outros equipamentos para acampamentos e diversas toras de madeiras. Os policiais ainda encontraram uma paca que havia sido executada.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais efetuavam patrulhamento tático de rotina pela zona rural quando identificaram um veículo, sem placas, carregado com toras de madeira.

Dois suspeitos foram abordados. Questionado sobre o transporte, eles alegaram que não teriam documentação necessária para extração e as toras foram retiradas de uma propriedade rural próximo ao local da abordagem.

Os policiais identificaram, ainda, que já houve registros de furtos na referida fazenda.

Após o relato, as equipes se deslocaram até a sede da fazenda e encontraram outros suspeitos, que tentaram fugir da abordagem, sendo detidos em seguida.

Na área, os policiais militares encontraram um acampamento improvisado às margens do rio, com trator, caminhão e diversas motocicletas.

Os suspeitos alegaram que chegaram recentemente ao local e que até então carregaram apenas um caminhão com as toras de madeiras.

Conforme os suspeitos, as madeiras seriam levadas para um distrito conhecido como Entre Rios, no município de Nova Ubiratã.

Os suspeitos, de 24 a 61 anos, foram conduzidos à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

Tolerância zero

As forças policiais, civil e militar, atuam em conjunto em todo Mato Grosso com rondas ostensivas, investigações, monitoramento e atividades de inteligência com o objetivo de prevenir e reprimir as invasões. A determinação do governador Mauro Mendes é de tolerância zero às ocupações ilegais de terras no Estado.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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