Um policial militar de 36 anos foi preso com 151 quilos de cocaína em um caminhão na Avenida Brasil, na altura da Rodovia Washington Luiz, no Rio de Janeiro. O sargento Yuri Luiz Desiderati Ribeiro foi detido nessa segunda-feira (9) durante operação no Complexo da Maré e é apontado como o homem de confiança de Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, um dos chefes do Comando Vermelho no Rio, e de William Souza Guedes, o Corolla, que controla o tráfico na Favela de Manguinhos.
O sargento é lotado no 21º BPM (São João de Meriti) e foi preso junto com um outro homem que dirigia o caminhão. Segundo a Polícia Civil, Ribeiro já vinha sendo monitorado.
Durante coletiva de imprensa, o secretário de Polícia Civil, José Renato Torres, disse que as drogas pertenciam ao bando de Abelha e foram apreendidas na manhã de ontem. Segundo a Polícia Militar, a Corregedoria Geral da Corporação acompanha o caso.
Na ocasião, foram apreendidos 139 tabletes de 1.090 g cada, o que totaliza pouco mais de 151 kg de cocaína. Conforme a polícia, a dupla não resistiu à prisão e se manteve em silêncio. Eles foram encaminhados à Cidade da Polícia, onde o material foi periciado e constatado que se tratava mesmo da droga.
Com as investigações, a polícia acredita que a droga estava sendo levada para a Rocinha, que é outro reduto do Comando Vermelho.
Além das drogas, os policiais civis encontraram um fuzil e carregadores ao lado de uma escola municipal. Ainda na Maré, em Nova Holanda, também houve apreensão de munição e drogas.
Os agentes cumpriram ao menos 60 mandados de prisão, nove pessoas já foram detidas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.