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POLÍTICA

PLDO vai a Plenário com todas as emendas acatadas pela CCJR

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O projeto de lei que dispõe sobre as diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária (LDO) do exercício 2024 recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), em reunião realizada nesta terça-feira (8), e agora será submetido à apreciação dos parlamentares em Plenário. Esta foi a segunda vez que o texto foi apreciado na CCJR. Em julho, os deputados deram parecer favorável, acatando a emenda 01, e agora, o projeto retornou para apreciação após receber mais 12 emendas.

Durante a reunião, servidores aposentados do Estado participaram da reunião para sensibilizar os parlamentares com relação ao percentual de contribuição dos inativos à previdência estadual. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT), falou que os servidores buscam chamar a atenção dos deputados para a alta contribuição dos aposentados, que passou de 11% para 14%.

“Estamos aqui para falar sobre o problema que atinge nossos aposentados desde 2022, que é o confisco de 14% da aposentadoria dos servidores da educação, que é a grande maioria. Hoje estivemos na CCJR, passamos em alguns gabinetes em busca de encontrar uma alternativa. O Parlamento pode ter uma altivez na tomada de decisão para resolver de forma definitiva esse problema. Mato Grosso é um estado que se orgulha de ser líder em arrecadação, mas retira dinheiro dos nossos aposentados”, afirmou o representante.

O deputado Júlio Campos (União), presidente da CCJR, reconheceu a reivindicação dos trabalhadores inativos como justa, uma vez que o Estado tem tido superávit, com arrecadação acima das estimativas. “Esta é uma comissão democrática e hoje os servidores vieram fazer uma reivindicação sobre um assunto que não está esquecido. A contribuição dos aposentados  deve ser debatida, sobretudo agora que as finanças estão em ordem”, declarou Campos

Sobre a aprovação do parecer relativo ao PLDO, o presidente do CCJR destacou a emenda 13, que dispõe sobre o envio de relatório circunstanciado relativo às ações previstas no plano de ação da concessão da BR-163, recentemente assumida pelo governo estadual, bem como sobre as obras, arrecadação e investimentos.

Outro que deverá ser debatido, segundo Júlio Campos, é o destino dos recursos arrecadados acima da previsão orçamentária. Segundo o deputado, é preciso estabelecer um limite sobre o quanto e como o Poder Executivo pode gerir o excedente sem que o Parlamento estadual tenha ciência.

A 18ª reunião ordinária da CCJR contou com a participação dos deputados Dr. Eugênio (PSB), Elizeu Nascimento (PL), Thiago Silva (MDB) e do suplente Wilson Santos (PSD), além do presidente Júlio Campos.

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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