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Agronegócio

Plantio mal começou e Conab diz que já está atrasado

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O plantio da safra de soja 2024/25 no Brasil mal começou e já está com um atraso significativo, com apenas 9,1% da área plantada até 13 de outubro, conforme levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No mesmo período do ano passado, a semeadura já estava em 19%. E, segundo a companhia, o principal vilão por essa lentidão é a irregularidade das chuvas, especialmente em Mato Grosso, que é o maior estado produtor do país.

Em contraste, no Paraná, as chuvas da última semana beneficiaram tanto o plantio quanto o desenvolvimento vegetativo das lavouras, principalmente na região oeste do estado. No Rio Grande do Sul, as precipitações têm dificultado o início da semeadura, mas os produtores já estão preparando o solo para a plantação.

A Conab também divulgou sua primeira previsão oficial para a safra de grãos 2024/25, apontando um crescimento de 2,8% na área plantada com soja, apesar dos atrasos no plantio. A produção da oleaginosa, no entanto, deve aumentar em 12,7%, totalizando 166,05 milhões de toneladas. Esse crescimento na área é um dos menores registrados desde a safra 2009/10, refletindo os desafios enfrentados nas principais regiões produtoras.

A estatal divulgou sua primeira estimativa oficial para a safra de grãos 2024/25, prevendo um aumento de 2,8% na área de soja, mesmo com os atrasos no plantio. A produção deve crescer 12,7%, atingindo 166,05 milhões de toneladas, apesar do atual atraso.

As estimativas indicam que o crescimento da área plantada com soja é um dos menores desde a safra 2009/10, refletindo os desafios enfrentados devido ao início tardio das chuvas nas principais regiões produtoras.

No que diz respeito ao trigo, a Conab reduziu sua previsão de produção para 2024 em 6,2%, somando 8,26 milhões de toneladas. No entanto, analistas apontam que essa estimativa ainda pode ser excessiva, especialmente nas regiões do sudeste, onde as condições climáticas podem impactar a qualidade e a quantidade da colheita.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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