O ministro responsável pela articulação política do governo junto ao Congresso , Alexandre Padilha , afirmou, nesta sexta-feira (14), que o governo federal não apoiará qualquer mudança na legislação do aborto que aumente a penalização para mulheres vítimas de estupro.
“Não contem com o governo pra qualquer mudança na legislação do aborto no país. Ainda mais um projeto que estabelece uma pena para meninas e mulheres estupradas que pode ser até 2 vezes maior que para o estuprador”, disse.
Outros ministros do governo de Lula também se posicionaram contra a proposta. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, classificou o projeto como um retrocesso.
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, chamou a medida de “imoralidade” e uma “inversão dos valores civilizatórios”. Já a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou que a proposta revitimiza as mulheres estupradas.
A primeira-dama Janja também se manifestou sobre o assunto, ressaltando a importância de acolher as vítimas e não provocar mais sofrimento. Em contrapartida, o autor da proposta, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), criticou Janja, chamando-a de ‘abortista’ e cobrando uma posição do presidente Lula, que está na Itália participando da cúpula do G7.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.