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PL, PT e União recebem mais de 40% do fundo eleitoral; veja valores

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
TSE define regras para Inteligência TSE divulga valores do Fundo Eleitoral

Nesta segunda-feira (17), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou os valores do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) que serão distribuídos entre os 29 partidos para as eleições municipais deste ano, que acontecem em outubro. Ao todo, serão R$ 4, 9 bilhões para o ‘fundão eleitoral’.

O montante distribuído é calculado de acordo com o desempenho das legendas nas eleições de 2022. Com isso, o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, lidera o ranking, com R$ 886 milhões para dividir entre seus candidatos.

A lista segue com o Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Lula, com R$ 620 milhões. Considerando a federação com o PC do B e PV, o montante sobe para R$ 721 milhões.

Em terceiro lugar está o União Brasil, com R$ 537 milhões. Se somados, os três primeiros colocados vão receber R$ 2,04 bilhões, ou seja, mais de 40% das verbas.

Confira quanto cada partido vai receber:

  1. AGIR – R$ 3,4 milhões
  2. AVANTE – R$ 72,5 milhões
  3. CIDADANIA – R$ 60,2 milhões
  4. DEMOCRACIA CRISTÃ – R$ 3,4 milhões
  5. MDB – R$ 404,3 milhões
  6. MOBILIZA – R$ 3,4 milhões
  7. NOVO – R$ 37,1 milhões
  8. PCdoB – R$ 55,9 milhões
  9. PCB – R$ 3,4 milhões
  10. PCO – R$ 3,4 milhões
  11. PDT – R$ 173,9 milhões
  12. PL – R$ 886,8 milhões
  13. PMB – R$ 3,4 milhões
  14. PODE – R$ 236,6 milhões
  15. PP – R$ 417,2 milhões
  16. PRD – R$ 71,8 milhões
  17. PRTB – R$ 3,4 milhões
  18. PSB – R$ 147,6 milhões
  19. PSD – R$ 147,9 milhões
  20. PSDB – R$ 147,9 milhões
  21. PSOL – R$ 126,8 milhões
  22. PSTU – R$ 3,4 milhões
  23. PT – R$ 619,8 milhões
  24. PV – R$ 45,2 milhões
  25. REDE – R$ 35,9 milhões
  26. REPUBLICANOS – R$ 343,9 milhões
  27. SOLIDARIEDADE – R$ 88,5 milhões
  28. UNIÃO – R$ 536,5 milhões
  29. UP – R$ 3,4 milhões

Desde 2015, o Supremo Tribunal Federal proíbe a doação da iniciativa privada para campanhas eleitorais, justificando que o financiamento por parte de empresas e bancos a certos candidatos poderia desequilibrar o jogo demorcrático.

O fundo eleitoral foi criado em 2018, como uma alternativa para que a disputa entre os candidatos não tivesse influência direta de terceiros.

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Fonte: Nacional

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