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Economia

PIS Pasep: saiba como começar a investir com o valor do abono salarial

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Divulgação/Caixa Econômica Federal

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O pagamento do abono salarial PIS/Pasep teve início para um novo grupo nesta semana por parte do governo federal, contemplando aproximadamente 3,9 milhões de trabalhadores que nasceram nos meses de julho e agosto.

O benefício, no valor de até R$ 1.320 – equivalente ao salário mínimo atual -, será calculado proporcionalmente ao período que o trabalhador estava empregado formalmente com carteira assinada. Esta é uma excelente oportunidade para os beneficiários planejarem suas finanças, considerando inclusive a possibilidade de investir uma parcela desse montante, visando à construção de uma reserva financeira segura e estável.

Quem tem direito?

  • Trabalhadores que exerceram atividade remunerada com carteira assinada por no mínimo 30 dias em 2021 com seus dados informados corretamente pelo empregador na Rais e no eSocial;
  • Quem recebeu até dois salários mínimos, em média, e está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.

Segundo Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, é necessário que os trabalhadores comecem a observar seus hábitos de consumo e mudar hábitos. “É um momento propício para reorganizar suas contas e redefinir prioridades. Uma vez que este dinheiro entra como um extra, é uma excelente oportunidade para começar a investir com segurança, mesmo com pouco”, sugere Thaíne.

Defina um objetivo a longo prazo

Estabeleça o motivo pelo qual está poupando e entenda que poupar é abrir mão de certos “luxos” com o intuito de guardar um dinheiro a mais no final do mês, como possível garantia de conforto para um futuro breve ou de longo prazo.

Conheça seus gastos mensais

No começo de cada mês, se organize para saber seus gastos mensais essenciais. Sabendo disso, passa a ser possível analisar se consegue cortar alguns desses gastos ou adiá-los, ajudando a juntar ainda mais a cada mês. Depois de registrar os gastos mensais, estabeleça um valor mensal confortável para retirar e, se possível, investir. Não importa se forem apenas R$ 50, o importante é criar o hábito de poupar todo mês.

Invista seu dinheiro

Não é recomendável guardar dinheiro embaixo do colchão ou até mesmo na poupança. No colchão, ele perde valor; já na poupança, o rendimento é muito pequeno. Mesmo assim, se essa for a alternativa mais acessível, já é melhor do que não guardar absolutamente nada.

O mais recomendado é fazer um investimento. A ideia é aplicar o dinheiro assim que receber a renda mensal. Saiba mais sobre investimentos seguros aqui.

Não crie novas dívidas desnecessárias e evite cartões de crédito

Evite ter o cartão de crédito como uma opção de fácil acesso. Policie-se para não incluir um novo gasto mensal que coloque em risco o investimento estabelecido. Assim, não se perde o controle dos gastos mensais registrados. A ideia é separar o dinheiro de cada data, conta ou “evento” e manter esse compromisso com você mesmo de maneira consistente e habitual.

O saque pode ser feito digitalmente, através do aplicativo FGTS , não sendo necessário comparecer pessoalmente em agências bancárias. Quem não resgatar as cotas do PIS/Pasep até o prazo terá os recursos transferidos do FGTS para o Tesouro Nacional. Depois disso, há um prazo de cinco anos para fazer uma nova solicitação de retirada à União.

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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