A jovem Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, ficou em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Goiânia, após ter uma reação alérgica ao cheirar pimenta. O alimento pode causar anafilaxia , uma reação alérgica grave que ocorre rapidamente e envolve vários órgãos ao mesmo tempo. A condição é mais comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos.
De acordo com a Dra. Albertina Varandas Capelo, Coordenadora do Departamento Científico de Anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), em adultos, a anafilaxia ocorre com mais frequência ao ter contato com crustáceos como camarão, siri, lagosta e caranguejo.
“Quando falamos de especiarias, como a pimenta, as reações variam de irritativas, intolerância e até verdadeiras alergias , já que a maioria das reações são intolerância, sendo as reações verdadeiramente alérgicas mediadas por anticorpos da classe IgE, consideradas muito raras”, explica a médica.
A mãe da jovem que ficou em estado grave relatou, em entrevista ao Fantástico , da TV Globo , que ela e o namorado iam passar o fim de semana juntos, mas Thais teve uma forte crise de asma . Mesmo assim, ela viajou para Anápolis (a 55 km de Goiânia), onde o namorado dela mora com a mãe. No local ela teve uma crise alérgica grave , em 17 de fevereiro.
Conforme os relatos, a família do namorado da jovem é acostumada a comer pimenta e, na ocasião, todos cheiraram um pouco do alimento que estava em um pote.
De acordo com a especialista, especiarias como a pimenta, podem desencadear sintomas cutâneos, gastrointestinais e respiratórios, como coceira no corpo , urticas, placas vermelhas, coceira na boca, dor abdominal, diarreia, náuseas, espirros, coriza, tosse e chiado no peito.
“No paciente que tem asma , as especiarias também podem causar broncoespasmo, ou seja, desencadear uma crise de asma aguda. Precisamos lembrar que os produtos comercializados em caixas, pacotes, como as conservas, podem conter outros ingredientes como gergelim (proteína alimentar) que pode causar alergia em paciente sensibilizado, além de sulfitos, entre outros, estes considerados conservantes e que também podem desencadear reações semelhantes aos processos alérgicos”, afirma Capelo.
Conforme a médica, as reações anafiláticas também pode ser desencadeadas em pacientes suscetíveis até mesmo por contaminação com utensílios, uso de produtos cosméticos que contêm proteínas alergênicas alimentares e pela aspiração do alimento — seja no momento do cozimento ou pelo fato de antígenos alimentares ficarem suspensos no ar.
N caso de Thais, ela teve um quadro de broncoespasmo grave, e os médicos acreditam que ela ter tido contato com a pimenta foi o gatilho para que ela desencadeasse uma crise de asma grave.
Após cheirar a pimenta, a jovem não conseguiu respirar de forma adequada. A baixa circulação de oxigênio para o cérebro e coração provocou uma parada cardiorrespiratória.
É estimado que 30% da população mundial tenha algum tipo de alergia, em geral, de forma leve. No caso das graves, elas podem ser desencadeadas quando o sistema imunológico reage a alimentos, remédios, venenos ou picadas de insetos.
O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda à sociedade para doação de alimentos e fraldas geriátricas. No momento, o estoque está em baixa de produtos como arroz, feijão, leite integral e vegetal, fubá, óleo, gelatina, suco concentrado, macarrão, azeite, açúcar e demais itens.
O HCanMT é referência no atendimento oncológico no estado, e, somente esse ano, já superou os 80 mil atendimentos em diversas especialidades. Para manter esse gigante mato-grossense, a unidade necessita de apoio em doações de empresas, parceiros e de toda a comunidade.
“Atualmente, servimos mais de mil refeições ao dia para pacientes, acompanhantes e colaboradores. Para ter uma ideia, o Hospital utiliza por mês duas toneladas de arroz, 650 quilos de feijão, 2.500 litros de leite integral, 3.450 caixinhas de gelatina e por aí vai. Lembrando que a alimentação equilibrada e completa é essencial para garantir a saúde dos pacientes”, aponta a Coordenadora de Nutrição do HCanMT Thalita Azambuja.
A unidade também está precisando muito de doação de fraldas adulto nos tamanhos M, G, X e XG. Em média, são usadas mais de 200 fraldas de cada tamanho por mês. O HCanMT pede que sejam doadas fraldas regulares, ou seja, aquelas comuns, uma vez que os modelos em formato “calcinha/cueca” são mais difíceis de vestir em pacientes acamados.
Quem puder ajudar o Hospital, basta levar as doações na Central de Captação da instituição de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e sábado das 8h às 12h. Os interessados em ajudar, também podem fazer a doação por meio do PIX: 24.672.792/0001-09 (CNPJ) e solicitar o comprovante pelo WhatsApp (65) 98435-0386.
Mais informações pelo 3648-7567, (65) 98435-0386 ou di@hcancer.com.br
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fevereiro 16, 2024 at 4:19 pm
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