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Agronegócio

PIB do Ceará cresce impulsionado pelo agronegócio

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará registrou crescimento de 6,67% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, quase o dobro da média nacional, que avançou 4% no mesmo período, segundo dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). O resultado foi puxado principalmente pela agropecuária e pela indústria, que seguem como motores do desenvolvimento econômico do estado.

Enquanto o setor agropecuário brasileiro apresentou uma retração de 0,8%, o Ceará teve um desempenho excepcional, com alta de 18,56% no terceiro trimestre, consolidando o campo como o principal impulsionador da economia estadual. A indústria cearense também teve destaque, crescendo 12,48%, mais do que três vezes o resultado da indústria nacional, que avançou 3,6% no mesmo período.

O setor de comércio e serviços, embora em um ritmo mais moderado, também apresentou números positivos, com crescimento de 4,2%, levemente acima da média nacional de 4,1%. O bom resultado do Ceará no terceiro trimestre também superou os números dos outros dois maiores estados do Nordeste. Enquanto a Bahia cresceu 3,6% e Pernambuco registrou alta de 4,9%, o Ceará confirmou sua liderança regional com um avanço expressivo de 6,67%.

Além disso, em comparação com o trimestre anterior, a economia cearense apresentou um crescimento de 0,42%, mostrando consistência e resiliência no cenário econômico estadual. Com os resultados sólidos registrados ao longo de 2024, o Ipece revisou para cima a projeção de crescimento do PIB cearense. A nova estimativa é de um avanço de 5,57% ao final do ano, mais do que o triplo da previsão inicial de 1,91% feita em dezembro de 2023.

Nos nove primeiros meses do ano, a economia cearense acumulou alta de 6,44%, praticamente o dobro do desempenho nacional, que foi de 3,3%. Para o Brasil, a projeção é de um crescimento de 3,4% em 2024, segundo o Banco Central.

O desempenho robusto do agronegócio cearense reforça a importância do setor rural como alicerce do crescimento econômico do estado. Com investimentos em tecnologia, eficiência produtiva e gestão estratégica, os produtores cearenses têm conseguido superar os desafios climáticos e logísticos, posicionando o Ceará como referência em produtividade e inovação no campo.

Ao contrário da média nacional, onde o setor agropecuário registrou retração, o Ceará mostra que a força do campo é essencial para o desenvolvimento econômico sustentável e o avanço regional. O setor industrial, que segue em expansão, complementa o crescimento ao atrair investimentos e gerar oportunidades para os cearenses.

Com um desempenho bem acima das médias nacional e regional, o Ceará confirma seu potencial econômico, com a agropecuária e a indústria no centro desse crescimento, impulsionando a geração de riqueza e desenvolvimento no estado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Câmara aprova reforma tributária com ajustes e rejeita mudanças do Senado

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A Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira (17.12), o projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo, com 324 votos favoráveis, 123 contrários e 3 abstenções. Em seguida, os parlamentares rejeitaram as alterações propostas pelo Senado, com 328 votos contrários, 18 favoráveis e 7 abstenções.

O relator do texto, deputado Reginaldo Lopes, apresentou seu parecer na noite de segunda-feira (16). A votação foi adiada para o dia seguinte, a fim de garantir maior quórum, segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira.

O agronegócio e outros setores produtivos veem com bons olhos a decisão de rejeitar a substituição tributária no futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), que poderia onerar ainda mais a cadeia produtiva. Segundo o texto aprovado, a alíquota padrão do IVA será reduzida para 27,84%, abaixo dos 28,55% previstos pelo Senado.

A exclusão de algumas isenções e reduções reforça a preocupação com a simplificação tributária e a competitividade econômica, pontos cruciais para o agronegócio brasileiro, que é altamente dependente de insumos e exportações.

A proposta aprovada pela Câmara mantém a estrutura central da reforma tributária, mas rejeita alterações do Senado que poderiam impactar o setor produtivo e o agronegócio. Entre os pontos revertidos, destacam-se:

  • Bebidas açucaradas: o Imposto Seletivo sobre esses produtos foi reinstituído, considerando seu impacto na saúde.
  • Serviços de saneamento, água e veterinária: a redução de 60% na alíquota foi retirada; para serviços veterinários, foi mantido um redutor de 30%.
  • Medicamentos: a Câmara retomou a lista de princípios ativos com isenção ou alíquota reduzida, enquanto o Senado havia ampliado as isenções baseando-se em categorias de doenças, como câncer, diabetes e doenças raras.

Além disso, o texto aprovado exclui a redução de alíquotas para produtos como água mineral, biscoitos e bolachas de consumo popular.

Outro ponto importante foi o restabelecimento do Imposto Seletivo sobre produtos como veículos e bebidas, com critérios para aplicação de alíquotas baseados em densidade tecnológica, potência e etapas de fabricação no Brasil. A Câmara também derrubou a proposta do Senado de reduzir a alíquota seletiva em até 25% para empresas que adotassem práticas sustentáveis.

Com a aprovação, o projeto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Itens como a devolução parcial de impostos para as populações mais pobres (cashback), isenção da cesta básica e redução de impostos para imóveis estão entre os pontos que poderão entrar em vigor.

A reforma tributária é considerada uma das mais complexas e abrangentes dos últimos anos, e o texto final aprovado pela Câmara busca um equilíbrio entre justiça fiscal, competitividade e incentivo ao setor produtivo.

Fonte: Pensar Agro

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