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PF vai ouvir 80 militares sobre ato terrorista de 8 de janeiro

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Terroristas invadiram a Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Terroristas invadiram a Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro


A Polícia Federal deve escutar nesta quarta-feira (12) pouco mais de 80 militares sobre o ato terrorista de 8 de janeiro . A data ficou marcada com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília , por parte dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).

Em fevereiro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a Corte é responsável por julgar os militares que supostamente teriam participado das manifestações golpistas e criminosas. O magistrado ainda abriu inquérito para apurar a participação de integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal e das Forças Armadas.

Os depoimentos serão de militares das Forças Armadas e GSI (Gabinete de Segurança Institucional). A determinação de Moraes ocorreu após analisar um pedido da Polícia Federal para investigar possíveis crimes cometidos pelos agentes de segurança pública.

Os policiais federais justificaram que PMs ouvidos na 5ª fase da Operação Lesa Pátria apontaram “possível participação/omissão dos militares do Exército Brasileiro, responsáveis pelo Gabinete de Segurança Institucional e pelo Batalhão da Guarda Presidencial”.

Moraes disse que os crimes em questão estão previstos no Código Penal. Por conta disso, não se pode fazer qualquer distinção entre investigados civis ou militares.

Lula já falou sobre o tema

No primeiro mês do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou que tinha convicção de que “muita gente” da Polícia Militar do Distrito Federal e das Forças Armadas foi “omisso” e “conivente” com as ações de bolsonaristas.

Vídeos publicados nas redes sociais mostraram os ataques que aconteceram nas sedes dos Três Poderes em Brasília e militares do Exército Brasileiro dificultaram ações da Polícia Militar do DF. Ocorreram até bate-boca entre PMs e soldados que, aparentemente, tentavam proteger os vândalos e terroristas.

O Exército Brasileiro divulgou uma nota afirmando que “o vídeo exibido está fora de contexto. Quando a Polícia Militar do DF adentrou no local, a situação já estava controlada pela tropa do Exército, com os manifestantes sob custódia. A PMDF não foi impedida de entrar no Palácio do Planalto”.


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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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