A Polícia Federal deve incluir na investigação do caso das joias recebidas de presente pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro , em 2021, se o governo brasileiro liderado, na época, por Jair Bolsonaro (PL) ofereceu algum tipo de contrapartida comercial à Arábia Saudita em troca dos objetos milionários.
Caso esse tipo de negociação for identificada, há possibilidade de ser enquadrada como corrupção passiva. As informações são do colunista Valdo Cruz .
Nesta investigação, os agentes devem analisar negócios fechados durante o antigo governo de Jair Bolsonaro com investidores sauditas e com o próprio governo do país árabe. O objeitvo é verificar se há indícios de vantagens fora dos padrões de mercado.
Ou seja, um eventual benefício dado pelo governo brasileiro aos sauditas nesses contratos como uma “retribuição” pelo presente encaminhado à ex-primeira-dama.
Nesta segunda (6), a PF abriu uma investigação a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino, para também checar se houve alguma ilegalidade na entrada das joias no país.
A investigação irá apurar infromações relacionadas as duas caixas de joias – uma para Michelle e outra para Bolsonaro – que entraram no Brasil, trazidas por uma comitiva do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
A suspeita dos investigadores é que o ex-presidente Brasil pretendia ficar com as joias, e não repassá-las ao acervo público, como ele e sua equipe têm divulgado.
A suspeita acontece, pois Bolsonaro insistiu em retirar as joias dos cofres da Receita na véspera de viajar para os Estados Unidos, antes disso ele havia tentado outras sete vezes.
De acordo com a investigação, se as joias iriam para o acervo nacional, não havaeria motivação para a tentativa de liberar os presentes ao fim do mandato.
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