A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (6) a Operação Py’aguapy, para cumprir um mandado de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em endereços nas cidades de Dourados, em Mato Grosso do Sul, e Nova Olímpia, em Mato Grosso.
Segundo a PF, a operação, ainda em andamento, investiga os suspeitos de participação de um conflito agrário entre indígenas e sitiantes, ocorrido em 13 de setembro deste ano, com indícios de utilização de armas de fogo e armas de fabricação artesanal, como flechas, armas brancas e coquetel molotov.
Ao menos dois indígenas foram hospitalizados com lesões decorrentes de disparos de arma de fogo. “Os investigados, na medida de sua participação, poderão responder por tentativa de homicídio e lesão corporal”, informou a PF.
A operação recebeu o nome Py’Aguapy, que significa paz ou pacificação em guarani.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.