Investigação da Polícia Federal apura se atuação do ex-ministro Anderson Torres nas operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que bloquearam vias no Nordeste no segundo turno das eleições de 2022, tiveram articulação ou participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Os investigadores querem saber se Torres agiu por conta própria ou se recebeu ordens do então presidente para tomar essa medida.
A PF analisa a participação de Torres na ação levando em consideração sua viagem à Bahia, onde solicitou apoio da Polícia Federal à PRF para interferir na locomoção dos eleitores.
A investigação aponta que, durante sua gestão como ministro da Justiça, Torres ordenou que a área de inteligência da pasta fizesse um levantamento dos locais onde Lula teve mais votos entre o primeiro e o segundo turno das eleições de 2022.
Esse levantamento teria subsidiado o planejamento operacional das ações da PRF, que fechou estradas no Nordeste durante o segundo turno das eleições , quando Lula teve mais votos do que Bolsonaro na região.
A PF acredita que, para avançar na investigação e determinar a possível participação de Bolsonaro, é necessário que Torres colabore com as autoridades , o que ainda não ocorreu.
Torres está preso desde janeiro e recentemente mudou de advogado. A mudança foi interpretada como um possível sinal de que ele esteja buscando uma nova postura.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.