A Polícia Federal (PF) prendeu um brasileiro, na manhã desta segunda-feira (12), no momento em que ele deixaria o país para se juntar ao grupo radical Estado Islâmico . A prisão ocorreu no portão de embarque internacional do Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo .
Além da prisão, a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades de São José dos Campos (SP) e Barbacena (MG). A investigação apura a conduta criminosa de integrar e promover organização terrorista prevista na Lei nº 13.260/2016, com pena de reclusão de cinco a oito anos e multa, e ressalta que o crime de terrorismo é considerado hediondo pela legislação nacional.
Grupo terrorista
O Estado Islâmico (EI) é um califado – um Estado governado por uma autoridade religiosa, o califa – com atuação terrorista, que controla regiões no Iraque e Síria e baseia sua ideologia em interpretações radicais de alguns princínpios do islamismo.
Esse grupo terrorista foi criado a partir da vertente iraquiana da Al-Qaeda, responsável por planejar e executar os ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, e se consolidou com a instabilidade gerada pela guerra no Iraque, após a invasão norte-americana em 2003.
O EI impõe a sharia – a lei islâmica – nos territórios dominados e persegue minorias étnicas e religiosas, além de travar lutas contra outros grupos islâmicos e decretar punições pesadas a todos aqueles que não seguem o Corão, o livro sagrado do Islã.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.