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PF deve abrir inquérito para investigar quebra de sigilo no Receita

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Gustavo Bebianno foi ministro de Bolsonaro, mas abandonou o ex-presidente antes mesmo dos 100 dias de governo
Rafael Carvalho/Governo de Transição

Gustavo Bebianno foi ministro de Bolsonaro, mas abandonou o ex-presidente antes mesmo dos 100 dias de governo

A Polícia Federal vai abrir uma investigação para apurar o acesso de dados fiscais sigilosos de opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os investigadores ainda devem apurar se as informações chegaram à alta cúpula do Palácio do Planalto.

Segundo a denúncia divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, o ex-chefe de inteligência da Receita Federal, Ricardo Feitosa, acessou dados fiscais de opositores de Bolsonaro. Entre os alvos estão  o ex-ministro Gustavo Bebianno, o empresário Paulo Marinho, Ariana Marinho (esposa de Paulo) e o  ex-procurador responsável pelo processo da “rachadinha” no Rio de Janeiro, Eduardo Gussem.

Os acessos teriam acontecido entre os dias 10 e 18 de julho de 2019, primeiro ano de governo Bolsonaro. De acordo com a denúncia, Feitosa acessou os dados de Imposto de Renda dos opositores entre 2013 e 2018.

Feitosa já foi alvo de um processo administrativo na Receita Federal, mas a investigação foi arquivada. O então corregedor do órgão, João José Tafner, disse ter sido pressionado a arquivar o processo.

A PF deve investigar as denúncias de pressão por parte da cúpula do Planalto no processo administrativo. A Receita Federal também informou que abriu um inquérito para investigar Feitosa e Tafner.

Fonte: IG Nacional

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BRASIL

Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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