O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse que o país vai repatriar e ajudar a custear os estudos de 20.000 colombianos que estudam na Argentina. Nas redes sociais, Petro afirmou que os alunos colombianos estavam sendo “literalmente expulsos” do país e que, para eles, “não existia a chamada ‘liberdade”.
“Conseguiremos que eles possam continuar seus estudos na Colômbia sem grandes obstáculos e também de forma gratuita”, escreveu o colombiano no X (antigo Twitter).
Recibiremos 20.000 estudiantes colombianos que se educaban gratuitamente en Argentina.
Literalmente son expulsados de ese país, para ellos no hubo la llamada “libertad”.
Vamos a gestionar para que puedan continuar sus estudios en Colombia sin mayor obstáculo y tambien de manera… https://t.co/aEdfCnThux
A declaração se deu após o envio de um trecho de um projeto de lei por parte do presidente da Argentina, Javier Milei, ao Congresso. O texto afirma que o ensino em universidades públicas continua gratuito no país para cidadãos argentinos e estrangeiros que tenham residência permanente no país.
As instituições, no entanto, “poderão estabelecer taxas” para os estudantes estrangeiros sem residência permanente, ou seja, aqueles que estão no país com vistos temporários.
O projeto enviado por Milei foi chamado de “Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos” e conta com 183 páginas e 664 artigos.
Confira o documento na íntegra, em espanhol:
O plano ainda estabelece novas medidas para a reforma do Estado e mudanças nas leis eleitoral e penal do país.
O documento também aponta “emergência pública em questões econômicas, financeiras, fiscais, previdenciárias, de segurança, de defesa, tarifárias, energéticas, de saúde, administrativas e sociais até 31 de dezembro de 2025”, com possibilidade de prorrogação por mais 2 anos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.