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MATO GROSSO

Pesquisas do Laboratório Central do Estado são apresentadas no maior evento de medicina tropical do mundo

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Servidores do Laboratório Central do Estado de Mato Grosso (Lacen-MT) apresentaram 11 trabalhos no maior evento multidisciplinar de medicina tropical da américa latina, o Medtrop 2023, realizado entre os dias 10 e 13 de setembro em Salvador (BA). O evento foi organizado pela Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) e contou com a participação de técnicos e especialistas do Brasil e do mundo.

Os trabalhos apresentados pelo Lacen-MT englobam as áreas de Vigilância Laboratorial e Inovação Tecnológica. Na oportunidade, a equipe de Mato Grosso também fez visita técnica ao Lacen da Bahia, para conhecer as instalações da unidade e trocar experiências sobre o trabalho ofertado.

Para a diretora do Lacen-MT, Elaine Cristina de Oliveira, o evento e a visita possibilitarão o aprimoramento dos serviços prestados pelo laboratório.

“Foram dias de intenso aprendizado e troca de experiências com diversos profissionais de outras instituições, que possibilitarão um diferencial na rotina de trabalho do laboratório. O Lacen-MT está em constante busca por melhorias e tem realizado diversas ações que vão desde aquisições de equipamentos e insumos de ponta, até qualificação dos nossos profissionais”, avaliou.

Durante o evento, foram apresentados trabalhos sobre infecção por vírus sincicial respiratório em crianças em Mato Grosso; implantação de núcleo resposta rápida laboratorial; perfil epidemiológico dos arbovírus em Mato Grosso na perspectiva da vigilância laboratorial; Covid-19 em Mato Grosso e o perfil dos casos de crianças notificadas com suspeita de monkeypox no Estado.

A equipe do Lacen-MT ainda apresentou estudos sobre o perfil epidemiológico de monkeypox em Mato Grosso, e ainda: a caracterização e relevância epidemiológica dos riscos biológicos aerossol em filtros de ar condicionado de automóveis leves e pesados: uma questão ambiental e de saúde pública; vigilância Genômica de Arbovírus em um estado da região amazônica; influenza em Mato Grosso: uma abordagem de Vigilância Genômica, além do trabalho sobre sequenciamento do Sars-Cov-2 e vigilância epidemiológica.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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