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Agronegócio

Pesquisas da Embrapa mostra que o uso de fungicidas ajuda controlar a ferrugem asiática

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Uma rede de pesquisa, composta por 32 cientistas do Brasil ligados à Embrapa, realizou estudos para avaliar a eficácia de diferentes fungicidas no controle da ferrugem asiática da soja. Essa doença pode ser muito prejudicial às plantações de soja.

Os resultados desses estudos foram publicados os resultados na Circular Técnica 195 da Embrapa: Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem asiática da soja.

O que eles descobriram é que usar fungicidas que afetam vários processos metabólicos do fungo causador da ferrugem pode ser uma boa estratégia para controlar a doença. Isso, juntamente com outras táticas, ajuda a reduzir a severidade da ferrugem asiática da soja.

Essa rede de pesquisa existe desde 2003 e tem como objetivo monitorar a eficácia dos fungicidas ao longo dos anos, uma vez que o fungo se torna resistente a esses produtos com o tempo. Isso é importante para ajudar agricultores e técnicos a escolher os melhores fungicidas e estratégias de controle.

Basicamente, a ideia é usar fungicidas que atacam o fungo de diferentes maneiras e combinar isso com outras estratégias, como plantar tipos de soja que são resistentes à doença, semear as plantas no momento certo e adotar o chamado “vazio sanitário”, que é um período sem plantas de soja nos campos.

Esses estudos revelaram que os fungicidas que atuam em mais de um processo do fungo são úteis para controlar a ferrugem. No entanto, é importante usar uma combinação de fungicidas sítio-específicos (que atuam em pontos específicos do fungo) com fungicidas multissítios para obter melhores resultados.

Além disso, o monitoramento constante das lavouras é essencial para aplicar os fungicidas no momento certo, pois eles não funcionam tão bem se a doença já estiver muito avançada. Portanto, os agricultores precisam ficar atentos e agir preventivamente.

Essa rede de pesquisa é importante para ajudar a controlar a ferrugem asiática da soja, que pode causar grandes prejuízos aos agricultores. Eles reúnem informações e compartilham estratégias para manter as plantações saudáveis.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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