Uma pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) procura popularizar e mostrar as vantagens do uso do pó de rocha como alternativa para a produção agrícola e em pastagens.
Intitulado “Popularização do Uso de Remineralizadores de Solo (pó de rocha) no estado de Mato Grosso”, o projeto buscou disseminar informações sobre a importância do uso de remineralizadores de solo no estado, com o intuito de proporcionar conhecimento técnico aos produtores rurais, profissionais do setor e instituições envolvidas. Entre as vantagens dessa técnica estão a redução dos custos de produção, a capacidade de regeneração dos solos cultiváveis, e o aumento do valor agregado aos produtos agrícolas, sobretudo quando se trata da comercialização de produtos orgânicos.
O projeto é coordenado pelo professor e pesquisador Ronaldo Pierosan, da Faculdade de Geociências da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com a Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat) e o Sistema Famato.
De acordo com Ronaldo Pierosan, a técnica de rochagem consiste na pulverização e aplicação de pós de rocha em áreas de produção agrícola e pastagens, sem a necessidade de compostos químicos.
“Espera-se que esse projeto desperte o interesse dos produtores sobre o uso de remineralizadores de solo em Mato Grosso. Incentive a pesquisa sobre a eficácia desses materiais e leve ao desenvolvimento da indústria de remineralizadores de solo no estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento social. A iniciativa pode ser um importante passo rumo a uma agricultura mais sustentável e produtiva em Mato Grosso”.
As atividades de divulgação em campo foram realizadas em parceria com associações de produtores rurais e criadores para alcançar regiões favoráveis à ocorrência de rochas com potencial para serem usadas como remineralizadores de solo.
O projeto pode ser acessado de forma gratuita na internet pelo endereço (https://www.mineraisindustriais.com/).
Mato Grosso é uma potência na produção agrícola brasileira, sendo o maior produtor nacional de grãos, incluindo soja, milho, algodão e girassol, que representam 60% da produção agrícola da região Centro-Oeste. A atividade pecuária também desempenha um papel significativo na economia, fornecendo matéria-prima para a produção de proteína animal e apresentando um potencial de crescimento notável, graças aos avanços tecnológicos, às condições naturais do ecossistema e às políticas públicas adequadas.
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) realizou, nesta quarta-feira (20.11), o resgate de um gato e duas cobras que se encontravam em situações de risco em diferentes municípios do Estado. As equipes foram acionadas através do número de emergência 193.
No município de Primavera do Leste (a 234 km de Cuiabá), a equipe da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM) foi acionada por volta das 7h40 para resgatar um gato que estava preso dentro do motor de um veículo, na Avenida Eudevir Viecelli.
No local, os bombeiros militares constataram que o gato apresentava ferimentos em uma das patas e cuidadosamente realizaram a retirada do animal, evitando causar estresse desnecessário. Após o resgate, o gato foi encaminhado para uma clínica veterinária, onde recebeu os cuidados necessários.
Já na tarde do mesmo dia, no município de Guarantã do Norte (a 709 km de Cuiabá), a equipe do 4º Núcleo Bombeiro Militar (4º NBM) foi acionada para capturar uma jiboia de aproximadamente 1,30 metro que estava no quintal de uma residência no bairro Rio de Janeiro.
Durante o resgate, os bombeiros realizaram a captura manual da cobra e, em seguida, a transportaram para uma área de mata, onde foi solta em seu habitat natural.
Em Campo Verde (a 131 km de Cuiabá), a equipe da 11ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (11ª CIBM) foi acionada para capturar uma jiboia encontrada em uma propriedade na rodovia BR-070. Ao chegar no local, os bombeiros constataram que a cobra estava na estrutura do telhado de um galinheiro.
Para o resgate, a equipe utilizou uma pinça apropriada para captura de pequenas serpentes, transferindo o animal com segurança para um tambor próprio para transporte. Em seguida, a jiboia foi solta em seu habitat natural.