Uma recente pesquisa realizada pela Quaest , em parceria com a Petlove, revelou que 98% dos brasileiros que possuem animais de estimação acreditam que seus pets trazem felicidade para suas vidas. Este levantamento, realizado entre os dias 17 e 20 de junho, contou com a participação de 1001 entrevistados, com idades a partir de 16 anos, e apresentou um nível de confiança de 95%.
Posse de pets no Brasil
O estudo destacou que 72% dos brasileiros possuem algum pet em casa , consolidando o país como a terceira maior população de animais de estimação no mundo, com um total de 149 milhões de pets. Apenas China e Estados Unidos superam esse número. Além disso, 94% dos entrevistados afirmaram já terem tido algum pet ao longo da vida.
Benefícios emocionais e segurança
Além da felicidade, os entrevistados mencionaram outras razões para terem animais de estimação. O apoio emocional foi destacado por 96% dos participantes, enquanto 95% citaram a sensação de segurança proporcionada pelos pets.
Adoção e raças
A pesquisa também abordou a questão da adoção de pets. Metade dos tutores adotou seus animais, sendo que 42% resgataram seus pets diretamente das ruas. Entre os cães, 32% são vira-latas, enquanto esse percentual sobe para 52% entre os gatos.
Saúde e cuidados veterinários
Quando se trata de cuidados com a saúde dos pets, 71% dos tutores recorrem a veterinários particulares em casos de doença, enquanto 20% optam por tratar os animais em casa.
No entanto, 19% dos tutores que ganham até dois salários mínimos nunca levaram seus pets ao veterinário. A pesquisa ainda revelou que 50% dos entrevistados deixaram de realizar procedimentos médicos por falta de recursos financeiros, e 96% desses acreditam que um plano de saúde para pets poderia evitar o sofrimento dos animais.
Atualmente, 92% dos pets no Brasil não possuem plano de saúde, mas 70% dos brasileiros gostariam de ter um, principalmente para reduzir os altos custos com tratamentos médicos.
Gastos e percepções sociais
Em relação às despesas, 55% dos tutores gastam até R$300 por mês com seus pets, enquanto 10% reportaram gastos superiores a R$1 mil mensais. As principais despesas incluem ração (96%), petiscos (77%) e banho (64%).
A pesquisa também revelou percepções sociais significativas: 96% dos brasileiros consideram que uma pessoa que maltrata animais é uma pessoa ruim. Além disso, mais de 90% dos entrevistados avaliam como insuficientes as leis de proteção animal e os serviços veterinários públicos no Brasil.
Desafios para ter um pet
Entre os que não possuem animais de estimação, 20% alegam falta de espaço em casa e 16% mencionam o alto custo como os principais obstáculos. Ainda assim, 30% dessas pessoas gostariam de ter um pet.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.