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Agronegócio

Pesquisa comprova que Tanino reduz emissões de metano na pecuária

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Uma das maiores empresas de alimentos do mundo e líder global na produção de extratos vegetais para alimentação animal, em colaboração com o Instituto de Zootecnia de São Paulo (IZ), conduziu uma pesquisa que comprova a eficácia dos taninos na redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) na pecuária.

O estudo, realizado em confinamentos da JBS, concluiu que o uso do aditivo alimentar à base de mistura de taninos e saponinas, chamado SilvaFeed BX, reduz em até 17% as emissões entéricas de metano por bovinos de corte confinados. Os resultados deste estudo permitirão que a JBS e outras empresas do setor registrem a redução das emissões em seus balanços de GEE no futuro.

O plano inicial do governo federal era deixar o CAR integralmente no MMA. Após pressão da bancada ruralista, o cadastro foi deslocado para o MGI. Com o decreto, a Pasta da ministra Marina Silva mantém participação ativa na administração dessa política. No governo passado, o Ministério da Agricultura era o responsável pela gestão desses registros, que já somam mais de 7,2 milhões em todo o país.

A nova diretoria do CAR no MGI, criada nesta semana, será responsável por fazer a gestão do cadastro em âmbito federal, como a infraestrutura pública digital necessária; adotar as medidas administrativas, técnicas e tecnológicas para dar acessibilidade e transparência dos dados públicos do CAR; integrar as bases de dados dos Estados à da União; e promover o acesso dos demais órgãos públicos aos dados do CAR. Caberá à diretoria apoiar a implantação do cadastro junto aos Estados e o Distrito Federal em articulação com o MMA.

Dessa forma, o uso da mistura de taninos na dieta alimentar dos bovinos não apenas ajuda a reduzir as emissões de metano, mas também resulta em ganhos de peso e desenvolvimento da carcaça dos animais. Esses benefícios se traduzem em redução dos custos de alimentação, melhoria na conversão alimentar e maior eficiência proteica.

Os taninos são substâncias naturais encontradas em diversas partes de plantas e, no caso do aditivo SilvaFeed BX, provêm do quebracho colorado, castanheira e saponinas. Quando incorporados à alimentação dos bovinos, esses taninos desempenham um papel crucial na modulação da fermentação ruminal, reduzindo as emissões de metano e otimizando o desempenho dos animais.

Como resultado da pesquisa e da implementação prática do uso do tanino na nutrição animal, mais de 5 milhões de cabeças de gado em confinamento no Brasil já se beneficiaram desse aditivo desde 2016. Isso resultou na prevenção da emissão de 11.900 toneladas de metano, o equivalente a 334.766 toneladas de CO₂, correspondendo ao plantio de 22,6 mil árvores ou à retirada de circulação de 265,6 mil carros movidos a gasolina.

Essa pesquisa, realizada em parceria com a JBS e a Silvateam, não só beneficia as empresas envolvidas, mas toda a pecuária brasileira. Agora, há evidências científicas sólidas de que o uso de aditivos alimentares, como o tanino, contribui para reduzir a pegada de carbono da pecuária, tornando as operações mais sustentáveis. A pesquisa reforça a importância da indústria pecuária na busca pela neutralidade climática.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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