Levantamento inédito da Paraná Pesquisas mostra que a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é positiva entre os eleitores portugueses. A pesquisa aponta ainda que a população de Portugal enxerga que a economia brasileira é pior que a portuguesa.
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (26), 51% dos entrevistados avaliam a imagem de Lula como negativa. Outros 27% a enxergam como positiva, enquanto 22% não sabem ou não responderam.
Lula fez, em 2023, um périplo por diversos países e focou em política externa para melhorar a imagem internacional do país. Ele conversou por diversas vezes com o presidente de Portugal, de quem se diz amigo. A pesquisa, no entanto, aconteceu num momento em que o presidente brasileiro está no olho do furacão mundial por conta das críticas feitas por ele ao governo de Israel.
Por outro lado, o levantamento da Paraná Pesquisas mostrou também que a percepção do povo português é de que a economia do país europeu é melhor que a brasileira. Para 64,6% dos entrevistados, a economia de Portugal é melhor que a do Brasil, enquanto 7,3% a consideram melhor. 9,9% opinaram que as duas são iguais e 18,2% não souberam e responderam.
De acordo com o Banco Central, o crescimento do Brasil em 2023 foi de 2,45%, enquanto o de Portugal foi de 2,3%, ligeiramente inferior. Já a inflação portuguesa no ano passado ficou em 4,3%, ante 4,62% da brasileira.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.