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MUNDO

Pela 1ª vez, Maduro diz que vai ‘respeitar o resultado’ das eleições na Venezuela

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Nicolás Maduro votou neste domingo (28)
Reprodução/X

Nicolás Maduro votou neste domingo (28)


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou pela primeira vez que respeitará o resultado das urnas. Ele busca a reeleição neste domingo (28), enfrentando o opositor Edmundo Urrutia, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais.

“Vou respeitar o resultado oficial das eleições e o processo eleitoral (…). Há uma constituição, e a lei tem que ser respeitada. Sou Nicolás Maduro, presidente do povo, e reconhecerei a palavra santa do árbitro eleitoral”, declarou.

Maduro ocupa a presidência desde 2013, quando assumiu o cargo após a morte de Hugo Chávez, seu padrinho político. Nos últimos anos, ele perdeu popularidade e corre sério risco de perder a eleição para a oposição.

Por conta disso, nos últimos dias, o presidente venezuelano aumentou o tom e chegou a dizer que ocorreria um “banho de sangue” caso não vencesse as eleições presidenciais.

O posicionamento gerou reações de líderes internacionais, inclusive do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disse ter ficado assustado.

Neste domingo, Maduro voltou a dizer que apenas sua vitória dará tranquilidade aos venezuelanos. “Vamos unir o país com um projeto econômico, social, cultural e político, para que possamos construir um sólido projeto de futuro em um sonho compartilhado por toda a Venezuela”, declarou.

“O país assombrará o mundo com a economia que estamos construindo, com base em uma consulta democrática permanente, com a participação mais do povo do que dos partidos. Vamos organizar politicamente a sociedade”, completou.


Nicolás Maduro promete melhorar a economia da Venezuela

Nicolás Maduro prometeu melhorar a economia da Venezuela, criticando países que permitem o “capitalismo selvagem dos multimilionários” e prometendo uma economia mais inclusiva, com a participação da população.

“Estamos vivendo em uma nova época de transição ao capitalismo selvagem, com o poder de um grupo de multimilionários que dominam o mundo. Com uma transição mais democrática, chegamos ao socialismo. A minha escola é o diálogo, o debate, a negociação e a diplomacia. Aprendi o que representa o poder da palavra no movimento sindical e com o comandante Chávez”, concluiu.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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