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Pedrinho Matador: saiba quem foi o assassino em série morto em SP

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Pedrinho Matador é considerado um dos maiores serial killers da América Latina
Reprodução/Youtube – 08.04.2014

Pedrinho Matador é considerado um dos maiores serial killers da América Latina

Encontrado morto na manhã do último domingo  (5) em Mogi das Cruzes , na Grande São Paulo , Pedro Rodrigues Filho , conhecido como Pedrinho Matadorcolecionava assassinatos que, segundo ele, eram mais de cem.

O assassino em série, de 68 anos, que havia se convertido ao cristianismo nos últimos anos foi morto com tiros e um corte no pescoço em frente à casa de familiares, segundo a polícia. O caso foi registrado como homicídio qualificado e ninguém foi preso.

O que dizem as testemunhas?

De acordo com testemunhas, Pedrinho Matador estava sentado em uma cadeira em frente à casa de um familiar antes de ser morto. Segundo José Roberto de Andrade, tio de Rodrigues Filho, ele estava dentro da casa quando ouviu os disparos que atingiram o sobrinho. 

“Eu tava tomando café, só escutamos tiro. Saí no portão e vi o povo correndo pra cá. Aí falaram que era ele.”

“Ele veio aí com a sobrinhada aí, fica aí o dia inteiro, almoça aí, depois vai embora. [Morava] na praia, vinha pra cá. Ele tava na casa da irmã dele, minha sobrinha. Ela ficou de fazer um almoço pra ele hoje, porque vinha pra cá. Veio pra cá pra acontecer isso”.

Quem foi Pedrinho Matador

Considerado um dos mais frios assassinos da história do país, Pedrinho Matador ganhou notoriedade na década de 80 quando foi condenado a quase 300 anos de prisão por dezenas de assassinatos. 

Em 1996, em entrevista ao programa “Fantástico”, da rede Globo, o serial killer afirmou que matava por ‘prazer e vingança’. Já em 2003, em entrevista a revista “Época”, Pedrinho matador revelou ter matado mais de cem pessoas, incluindo assassinatos cometidos dentro do sistema prisional.

“(…) Não mexo com ninguém, levo minha vida. Mas se atravessarem meu caminho, mato mesmo. Todos que matei quiseram me desafiar, me enfrentar. Quando dou meu primeiro golpe, não me controlo mais. Sou assim mesmo. Mato, mato e mato”, disse à reportagem à época.

“Não tenho nenhum arrependimento. Mato e é tudo natural”, afirmou. “Não temo nada. Nunca temi. Desde que fugi de casa e cai no mundo. O importante é estar preparado. Tenho uma força que me ajuda a matar. Mas esse assunto é segredo”.

Pedro Rodrigues Filho foi preso pela primeira vez em 1973, depois de completar 18 anos. No entanto, segundo o assassino, as primeiras mortes teriam sido orquestradas por ele com apenas 11 anos. Ele executou o traficante Jorge Galvão, seu irmão e cunhado, com uma arma de fogo.

“Não acreditaram em mim, um menino magro, que mal conseguia segurar a automática”, disse em entrevista ao Estadão.

Já em 2004, com pouco mais de 31 anos na cadeia durante uma nova entrevista ao jornal Estadão, o assassino foi questionado se teria medo do que encontraria fora cadeia, ele afirmava que não.

“Eu procuro saber de tudo lá fora. E tenho família, tenho os amigos, muitos, muitos, é tudo crente, eles vão me ensinar tudo de novo”.

Fora da cadeia: a conversão

Libertado em 2007, o Matador retornou a prisão em 2011 e cumpriu pena até 2018, quando foi solto. Após a saída, já com 63 anos, Pedro se converteu ao cristianismo. Veja o batismo do ex-detento:

Apesar de não saber a localização exata de onde Pedro estava, a família afirma que ele morava na praia e vivia de forma pacata. Às vezes, ia para São Paulo visitar a irmã e alguns tios, que moram onde ele foi morto. 

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Fonte: IG Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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