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SAÚDE

Pedra na vesícula: entenda as causas, os sintomas e veja como tratar

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Pedra na vesícula: entenda as causas, os sintomas e veja como tratar
Vitoria Rondon

Pedra na vesícula: entenda as causas, os sintomas e veja como tratar

Popularmente conhecida como “pedra na vesícula”, a colelitíase é uma doença caracterizada pelo acúmulo de cálculos biliares (pedras) na vesícula biliar, órgão localizado abaixo do lado direito do fígado. Este, por sua vez, é responsável pelo armazenamento de bile, líquido utilizado na digestão de alimentos e gorduras que, em contato com outras substâncias, se solidifica.

A doença, geralmente, apresenta-se em pessoas acima de 50 anos e, quando não tratada, pode trazer complicações graves ao corpo. Por isso, o Dr. Ernesto Alarcon, médico cirurgião geral e especialista em videolaparoscopia, explica quais são as causas, os sintomas e como tratar o problema. Veja!

Causas da pedra na vesícula

Segundo o Dr. Ernesto Alarcon, um dos principais fatores responsáveis pela alteração na produção de bile é o colesterol . Porém, existem outros casos que também podem aumentar as chances de o paciente desenvolver o problema, como:

  • Doenças hematológicas (como anemia falciforme);
  • Dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos;
  • Obesidade;
  • Gestação;
  • Diabetes;
  • Pressão alta;
  • Predisposição genética;
  • Elevado nível de estrogênio;
  • Sedentarismo.

Sintomas da doença

Em alguns casos, a pedra na vesícula pode ser assintomática, o que, por vezes, afeta o tratamento0. Contudo, em outros, alguns sinais podem ser apresentados, e o paciente deve estar atento. “Nos casos sintomáticos, o principal sintoma é a cólica biliar (dor bastante intensa, na região do epigástrio ou quadrante superior direito do abdômen). Pode estar associado a vômitos, febre e até icterícia (coloração amarelada na pele), em casos mais intensos ou com complicações”, diz o médico cirurgião.

Diagnóstico

Após identificar alguns dos sintomas da doença, o mais indicado é buscar ajuda de um profissional para fazer os exames e obter um diagnóstico preciso. “O diagnóstico é suspeitado através do histórico clínico e confirmado através de exames de imagem, que pode ser o ultrassom (um dos mais comuns), ressonância ou tomografia de abdômen”, explica o Dr. Ernesto Alarcon.

Conforme afirma o Dr. o Ernesto Alarcon, após o diagnóstico, o recomendado é realizar o tratamento o quanto antes. Assim, o paciente evita complicações graves, a exemplo de:

  • Colecistite aguda ( inflamação aguda na vesícula biliar);
  • Pancreatite (inflamação no pâncreas);
  • Colestase (interrupção do fluxo dos canais biliares);
  • Íleo obstrutivo (obstrução intestinal por grande cálculo);
  • Sepse (infecção generalizada na corrente sanguínea);
  • Peritonite (infecção do tecido que reveste a parede interna do abdômen).

Tratamento

O tratamento deve ser indicado de acordo com o caso de cada paciente, pois, se a pedra for pequena, o profissional pode recomendar o uso de medicamentos para removê-la. Em contrapartida, pacientes com pedras maiores, geralmente, são submetidos à cirurgia.

“A cirurgia consiste na retirada da vesícula biliar e, atualmente, é feita preferencialmente pela via laparoscópica (cirurgia com a realização de 3 a 6 furinhos por onde entra uma microcâmera na região a ser operada). Mas também pode ser realizada através de técnica convencional ou robótica”, relata o médico cirurgião.

Casos em que a cirurgia é indicada

Segundo informações do Ministério da Saúde, a cirurgia, normalmente, tem recuperação rápida e apresenta baixo risco de complicação. O procedimento , conforme explica o Dr. Ernesto Alarcon, costuma ser indicado nos seguintes casos:

  • Pacientes sintomáticos;
  • Vesícula biliar em porcelana (com a parede vesicular calcificada);
  • Crianças pequenas com colelitíase (pela dificuldade em identificar a crise de dor);
  • Paraplégicos com lesão medular;
  • Diabéticos;
  • Pessoas assintomáticos que compartilham do risco cirúrgico a fim de evitar as complicações.

“Após a cirurgia, são recomendados repouso, restrição de esforço e dieta pobre em gorduras e condimentos no período inicial de pós-operatório. Geralmente, após os primeiros 15 dias nas cirurgias realizadas por laparoscopia, os pacientes retornam à vida normal, com restrição apenas para esforços físicos”, diz o especialista.

Formas de prevenção

Visando evitar o problema, o médico explica que é preciso investir em uma alimentação saudável, evitando o consumo de alimentos gordurosos e embutidos. Como exemplo do que precisa ser evitado, temos presunto, salsicha, mortadela, peixes gordurosos, oleaginosas e alimentos industrializados.

“A dica é sempre procurar consumir alimentos que sejam fontes de fibra , por exemplo, vegetais crus e frutas. Quanto mais a dieta for rica em fibras e com pouca gordura, mais a bile consegue manter o colesterol em sua forma líquida”, diz o Dr. Ernesto Alarcon, que também afirma que manter o peso adequado é essencial.

Fonte: Saúde

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MATO GROSSO

Hospital de Câncer de MT pede ajuda com a doação de alimentos e fraldas adulto

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O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda à sociedade para doação de alimentos e fraldas geriátricas. No momento, o estoque está em baixa de produtos como arroz, feijão, leite integral e vegetal, fubá, óleo, gelatina, suco concentrado, macarrão, azeite, açúcar e demais itens.

O HCanMT é referência no atendimento oncológico no estado, e, somente esse ano, já superou os 80 mil atendimentos em diversas especialidades. Para manter esse gigante mato-grossense, a unidade necessita de apoio em doações de empresas, parceiros e de toda a comunidade.

“Atualmente, servimos mais de mil refeições ao dia para pacientes, acompanhantes e colaboradores. Para ter uma ideia, o Hospital utiliza por mês duas toneladas de arroz, 650 quilos de feijão, 2.500 litros de leite integral, 3.450 caixinhas de gelatina e por aí vai. Lembrando que a alimentação equilibrada e completa é essencial para garantir a saúde dos pacientes”, aponta a Coordenadora de Nutrição do HCanMT Thalita Azambuja.

A unidade também está precisando muito de doação de fraldas adulto nos tamanhos M, G, X e XG. Em média, são usadas mais de 200 fraldas de cada tamanho por mês. O HCanMT pede que sejam doadas fraldas regulares, ou seja, aquelas comuns, uma vez que os modelos em formato “calcinha/cueca” são mais difíceis de vestir em pacientes acamados.

Quem puder ajudar o Hospital, basta levar as doações na Central de Captação da instituição de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e sábado das 8h às 12h. Os interessados em ajudar, também podem fazer a doação por meio do PIX: 24.672.792/0001-09 (CNPJ) e solicitar o comprovante pelo WhatsApp (65) 98435-0386.

Mais informações pelo 3648-7567, (65) 98435-0386 ou di@hcancer.com.br

POR Assessoria.

 

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