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PCC monitorou Pacheco e Lira por 3 meses, aponta MP

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Pacheco e Lira
Reprodução: iG Minas Gerais

Pacheco e Lira

As residências oficiais dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) , e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram alvo de monitoramento pela facção criminosa PCC por um período de pelo menos três meses. Fotografias das duas casas foram encontradas em dispositivos móveis apreendidos durante a investigação do Ministério Público. A informação consta em um relatório do MO obtido pela CNN Brasil.

Conforme um relatório de inteligência do Ministério Público de São Paulo (MPSP), o grupo organizou uma operação denominada “Missão Brasília”, com o intuito de levantar os endereços dos políticos. Durante esse período, eles monitoravam horários e até mesmo a quantidade de seguranças presentes.

Notas e registros indicam que, entre maio e julho do ano em curso, a facção despendeu aproximadamente R$ 2,5 mil mensais para o aluguel de uma residência na capital federal, que serviu como ponto de apoio para os criminosos.

Além disso, estima-se que o grupo tenha utilizado cerca de R$ 4 mil em transporte por aplicativos, ao longo de 15 dias, com o objetivo de buscar terrenos para aquisição, além de despesas que totalizaram R$ 44 mil, incluindo compra de celulares, seguro, IPTU, alimentação, mobiliário e equipamentos eletrônicos.

No dia 8 de dezembro, o promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, realizou um encontro com a liderança do Sistema Penitenciário Federal em Brasília, na Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O promotor, reconhecido por sua atuação no combate ao crime organizado, é apontado como um dos alvos antigos da facção paulista. A reportagem da CNN Brasil também destacou que o governo federal reforçou a segurança dos policiais penais e dos presídios federais após descobrir ameaças da facção, envolvendo ataques e possíveis mortes contra agentes.

A Polícia Federal, em conjunto com o MPSP, realizou uma operação nesta quinta-feira (14), com três mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra a célula “Sintonia Restrita” do PCC. Esta célula é apontada pelas autoridades como responsável pela “Missão Brasília”, que tinha autoridades como alvos.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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