O ministro Paulo Pimenta volta nesta quinta-feira, 12, a comandar a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) . Pimenta deixou o cargo em maio para comandar a pasta extraordinária criada para atuar na reconstrução do Rio Grande do Sul , após as enchentes que devastaram o Estado. A mudança foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 10. A pasta será desativada e suas responsabilidades serão transferidas para uma secretaria da Casa Civil, que será criada. O novo órgão será extinto em 20 de dezembro.
Um novo secretário, que cuidará da reconstrução do Estado afetado pelas chuvas, não foi indicado e deve ser nomeado apenas durante a cerimônia de criação do órgão. Rui Costa, ministro da Casa Civil, deve ir ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, 11, para um ato simbólico de passagem de bastão no assunto. Laércio Portela foi nomeado ministro interino durante a ausência de Pimenta na pasta, mas não teve sua realocação divulgada.
Durante a gestão de Pimenta, a pasta extraordinária por muitas vezes entrou em embates com o governador Eduardo Leite (PSDB) sobre ações a serem tomadas pelo governo federal no Estado. O principal conflito foi em torno da negociação da dívida do Estado. Como mostrou o Estadão na época, a gestão gaúcha temia que Pimenta ganhasse força para concorrer em uma futura eleição. Leite não foi consultado sobre a pasta ser assumida por Pimenta, que desde maio já era cotado para concorrer ao governo gaúcho em 2026.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.