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MATO GROSSO

Pássaros do Pantanal inspiram nova exposição na Galeria Lava Pés

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Intitulada “Suspensão”, a nova exposição de Emanuelle Calgaro estreia nesta quarta-feira (26.04), às 19h, na Galeria de Artes Lava Pés. A artista plástica reúne 61 desenhos inéditos, inspirados no comportamento e nas cores das aves que habitam a região do Pantanal Mato-grossense. A exposição é aberta ao público, com entrada gratuita, e segue em cartaz até 6 de junho.

A coletânea multicor revela dezenas de espécies de pássaros, seguindo fielmente suas características estéticas e singularidades mais marcantes. Em seus estudos, a artista utiliza para compor sua obra imagens reais extraídas de livros, fotografias e vídeos, além da observação da natureza.

“Sou uma atravessadora de mundos. Penetro realidades e percorro dimensões quando desenho. Isso se dá a partir do meu observar e sentir. Para mim, os pássaros são mensageiros, portais de acesso ao inimaginável, à liberdade, à transformação. São suspiros renovadores, repositores de energia”, adianta Calgaro, sobre sua principal fonte de inspiração.

Pássaros em movimento
“Suspensão”, a exposição da série “Sentido”, retrata a magnitude dos pássaros de Mato Grosso em voo ou em pouso, em pleno canto ou em silêncio.

Sobre a obra de Emanuelle Calgaro, o designer e educador Fabiano Pereira destacou recentemente: “Os pássaros são mestres em ressonância, eles nos lembram que a vida vibra como uma sinfonia da natureza que nos encanta e inspira. A ressonância também está presente na obra de Emanuelle Calgaro, formando um todo coeso e harmônico, percebido na relação entre as cores, formas e texturas de seus pássaros. Esta relação permeia todos os desenhos reunidos pela série Suspensão, que nos toca como um poema, uma história de técnica, beleza e harmonia”, pontuou.

Sobre o processo criativo, Calgaro explica sua conexão com os pássaros, o simbolismo da vida silvestre e as metáforas que se correlacionam com os enfrentamentos de seu cotidiano.

“O primeiro ponto que observo é o olhar do pássaro e a sensação que ele desperta. Depois ressalto o formato do bico para compreender como ele se alimenta e interage com a natureza. Concluo com a coloração das plumas. Assim, os olhos nos conectam. Contorno o bico, símbolo de sobrevivência, e por fim as penas, alegoria majestosa que protege e impulsiona. Em meu trabalho gosto de dar ênfase às cabeças ou às aves em pouso. Mas durante a pesquisa foram surgindo outras espécies, em pleno voo, lembrando a curva crescente do meu processo de cura, de evolução e transformação. Passei a desenhá-los também”, explicou.

Emanuelle Calgaro já teve trabalhos expostos no Museu Histórico de Mato Grosso e Museu Residência dos Governadores.

Serviço
Estreia da exposição “Suspensão”, de Emanuelle Calgaro

Data: Dia 26 de abril, às 19h
Local: Galeria Lava Pés, piso térreo da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT)
Endereço: Av. Jose Monteiro de Figueiredo, 510 – Duque de Caxias, Cuiabá – Mato Grosso
Ingresso: Entrada gratuita
Horário de visitação ocorre de segunda a sexta-feira, sempre das 9h às 18h

(Da assessoria)

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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