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Parte dos policiais da Operação Escudo portavam câmera na farda

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Dez das 16 unidades policiais envolvidas nas 16 mortes decorrentes da Operação Escudo, no litoral de São Paulo, portavam câmeras. As outras seis unidades não estavam com o equipamento. As imagens de sete das dez unidades que portavam câmera já estão em posse do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).

As informações foram dadas nesta segunda-feira (7) pelo coronel da Polícia Militar (PM) Pedro Luis de Souza Lopes. O coronel deu entrevista coletiva no Centro de Operações da PM, no bairro da Luz, no centro da capital paulista.

No último dia 27, o soldado da Polícia Militar Patrick Bastos Reis, pertencente a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), foi baleado e morto em Guarujá. Segundo a SSP, ele foi atingido quando fazia patrulhamento em uma comunidade. Após o assassinato do policial, o estado deu início, na Baixada Santista, à Operação Escudo, que até o momento, resultou na morte de, ao menos, 16 civis.

De acordo com o coronel, em análise preliminar, feita pela própria PM, com base nas imagens das unidades envolvidas nas mortes, não foram identificadas irregularidades na ação dos policiais. “Preliminarmente não existe nenhuma constatação ou irregularidade da ação da polícia por meio da análise das imagens que estão disponíveis até o momento”, disse.

O coronel ressalvou, no entanto, que as imagens precisam ainda ser analisadas pela perícia e que não é possível, no momento, concluir que houve ou não irregularidades na operação da polícia.

O oficial da PM disse também que os corpos das 16 vítimas foram “meticulosamente” analisados e que, em nenhum deles, há registro de lesão indicativa de tortura. Ele ressaltou ainda que não existe, até o momento, nenhum testemunho formalizado de que tenha havido execução das pessoas.

“Fiquem tranquilos, se surgir alguma informação de que tenha havido esse cenário de barbárie que descreveram preliminarmente, ninguém aqui de nós vai esconder e proteger quem tenha feito isso, se isso aconteceu”, acrescentou.

Na semana passada, moradores de bairros onde ocorreram as mortes decorrentes da Operação Escudo, na cidade do Guarujá, no litoral paulista, relataram que policiais executaram aleatoriamente pessoas identificadas como egressas do sistema prisional ou com passagem pela polícia.

Os relatos foram colhidos por uma comissão formada por deputados estaduais paulistas, representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, da Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo, e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), desde o início da operação, em 28 de julho, 181 suspeitos foram presos pelas polícias Militar e Civil. No período, também foram apreendidas 22 armas.

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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