Com uma extensão de 420 hectares, o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek é um dos maiores parques urbanos do mundo, oferecendo uma rica combinação de história, cultura e lazer para os brasilienses. Desde sua inauguração em 12 de outubro de 1978, o local tem sido um ponto de encontro vibrante e inclusivo, refletindo a própria identidade de Brasília .
Originalmente chamado de Parque Recreativo Rogério Pithon Farias, o espaço foi batizado em homenagem ao filho do então governador do Distrito Federal, Elmo Serejo Farias, que faleceu em um acidente de carro. Inaugurado pelo presidente Ernesto Geisel, o parque foi concebido como um espaço público de lazer e bem-estar.
Em 1997, o parque foi renomeado em homenagem a Dona Sarah Kubitschek, esposa do ex-presidente Juscelino Kubitschek, tornando-se oficialmente o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek.
O parque é um exemplo perfeito da união dos principais arquitetos e artistas responsáveis pela construção de Brasília. O projeto arquitetônico é de Oscar Niemeyer, o paisagismo foi assinado por Burle Marx, a área urbanística foi desenvolvida por Lucio Costa e os icônicos azulejos são obra de Athos Bulcão. Juntos, esses elementos compõem um cenário de beleza única, que continua a encantar os visitantes até hoje.
Um acervo de memórias
Recentemente, uma parceria entre a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) e o Arquivo Público do DF trouxe à tona documentos históricos que revelam aspectos pouco conhecidos da criação do parque. O acervo inclui plantas arquitetônicas originais, fotografias e registros que documentam a evolução dos espaços e das atrações do parque ao longo dos anos.
Desde a sua criação, o Parque da Cidade tem sido um espaço democrático de lazer e diversão. Quadras poliesportivas, parques infantis, lagos, pistas de corrida e ciclovias são apenas algumas das atrações que o local oferece.
Uma das memórias mais queridas é o famoso trenzinho que circulava pelo parque na década de 1980, trazendo alegria para crianças e adultos em suas 16 paradas ao longo de um trajeto de 12 km.
Outras atrações históricas incluem o pedalinho, o foguete no Parque Ana Lídia e o Castelinho. Estes últimos, em particular, evocam uma nostalgia especial entre os frequentadores mais antigos.
O Presente do parque
O Parque da Cidade é hoje um espaço vibrante, acolhendo cerca de 14 mil pessoas de segunda a sexta-feira e 37 mil nos fins de semana. Durante eventos especiais, o público pode chegar a 80 mil.
O parque continua a se adaptar e evoluir para atender às necessidades dos visitantes. Recentemente, foram implementadas melhorias em suas instalações, como a renovação dos brinquedos no Parque Ana Lídia e a reforma do Castelinho. Além disso, há planos para expandir as opções de lazer e garantir que o espaço continue sendo acessível e seguro para todos.
Preservação e segurança
Com acesso gratuito e livre 24 horas por dia, o Parque da Cidade é um espaço verdadeiramente público. No entanto, para manter a ordem e a segurança, a administração orienta os frequentadores a cumprirem as leis locais, como a proibição de cães soltos e a obrigatoriedade de recolher dejetos de animais.
A segurança e a preservação do parque são prioridades para o governo local, garantindo que futuras gerações possam desfrutar desse espaço emblemático da capital brasileira. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com a administração do parque pelo telefone (61) 4042-1828 ou pelo e-mail [email protected].
Com um legado de 45 anos, o Parque da Cidade continua sendo um símbolo do compromisso de Brasília com o lazer, a cultura e a preservação ambiental, oferecendo um espaço de convivência para todos os cidadãos. Como canta a música de Renato Russo, é um local de encontros inesquecíveis, de Eduardo e Mônica e de todos aqueles que encontram no parque um espaço para viver e reviver suas melhores memórias.