Nesta segunda-feira (26), o parlamento da Hungria aprovou a entrada da Suécia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Após 18 meses de espera, a aprovação húngara era a última que faltava para o país nórdico integrar a aliança militar. Isso porque, segundo as regras da Otan, cada um dos países-membros precisava dar o aval para a adesão do 32º membro. O projeto foi aprovado por 188 votos favoráveis e seis contrários.
“Hoje é um dia histórico. Os parlamentos de todos os estados-membros da NATO votaram agora a favor da adesão da Suécia à NATO. A Suécia está pronta a assumir a sua responsabilidade pela segurança euro-atlântica”, disse o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, na rede social X, antigo Twitter.
O próximo passo é a assinatura presidencial da Hungria para formalizar a candidatura sueca à Otan, que deve acontecer nos próximos dias.
Em seguida, a Suécia se tornará oficialmente o 32º membro da aliança militar ao lado dos seguintes países: Albânia, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, Tchéquia, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia do Norte, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, Romênia, Turquia.
A entrada da Suécia na Otan se tornou uma possibilidade com o despertar da guerra entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro de 2022. A participação sueca na aliança militar colocará o Mar Báltico como parte do território do grupo. Dessa forma, no caso de um ataque russo, por exemplo, a defesa de países bálticos seria garantida, uma vez que um ataque armado contra um país-membro é considerado um ataque contra todos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.