Seis pessoas permaneciam em estado grave e uma ainda estava desaparecida nesta quinta-feira (22), um dia depois de uma explosão atingir uma rua perto do histórico Quartier Latin de Paris, informou a promotoria da cidade.
“Esses números ainda podem mudar”, disse a promotora Maylis De Roeck à Reuters, acrescentando que cerca de 50 pessoas ficaram feridas na explosão, que incendiou prédios e fez a frente de um edifício desabar na rua.
De duas pessoas inicialmente consideradas desaparecidas, uma foi encontrada no hospital e está sendo tratada, afirmou a promotora, acrescentando: “buscas estão em andamento para encontrar a segunda pessoa”.
As autoridades ainda não disseram o que causou a explosão, que, segundo testemunhas, ocorreu após um forte cheiro de gás no local.
Equipes de resgate no local da explosão, em Paris – Reuters/Gonzalo Fuentes
A explosão gerou cenas de caos e destruição na histórica Rue Saint Jacques, que vai da Catedral de Notre-Dame à Universidade de Sorbonne, no momento em que as pessoas voltavam do trabalho para casa.
Também destruiu a fachada de um prédio que abriga a escola de design da Paris American Academy, popular entre os estudantes estrangeiros.
Florence Berthout, prefeita do distrito de Paris onde ocorreu a explosão, disse que 12 alunos que deveriam estar nas salas de aula da academia na ocasião foram felizmente visitar uma exposição com seu professor.
“Caso contrário, [o número de vítimas] poderia ter sido absolutamente horrível”, declarou Florence.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.