Um incêndio no Túnel da Covanca, na Linha Amarela da cidade o Rio de Janeiro, causou pânico na população. O acidente deixou cera de 89 pessoas feridas e necessitando de ajuda médica.
O incêndio aconteceu quando um caminhão de cervejas bateu e começou a pegar fogo. A fumaça densa logo tomou o túnel, assustando outros passageiros. Quando começou a sair pela entrada, pessoas do lado de fora também começaram a ficar preocupadas.
Pessoas ao ar livre gravaram a fumaça saindo as montes. Vídeos de dentro mostram pessoas desesperadas, correndo, buzinando e gritando. Foi o caso de Ana Karollyna Campos, 19.
Ela ia ao trabalho pouco depois das 7h, de ônibus. Dormiu no caminho e acordou confusa: “A gente não sabia o que estava acontecendo. Ouvimos um barulho de explosão, que pensamos que pudesse ser um tiro e pensamos em arrastão,” disso a’O Globo.
“Até aí ninguém pensava em sair do ônibus. Quando descobrimos o que estava acontecendo foi que decidimos saltar, até porque estávamos muito perto do caminhão. A gente não sabia se ele poderia explodir.”
Ana Karollyna relatou que ouvia pessoas gritar e estava muito escuro. Enquanto corria, “parecia que era noite”, e as pessoas batiam contra a parede e carros parados.
O primeiro impulso da menina foi correr – mas assim que começou, ouviu um grito de aviso: “Se a gente correr, não vai conseguir respirar.”
Ela começou a andar e ouvir muitas pessoas reclamando da inalação de fumaça, falta de ar, tossindo e pedindo socorro. Ela pediu para sair do local junto com uma desconhecida que encontrou: “Eu estava em desespero naquela escuridão. Realmente parecia que estava de noite.”
Quando conseguiu sair do túnel, após cerca de 10 minutos, Ana ficou aliviada. “Ali eu vi que tinha nascido de novo.”
FUMAÇA NO TÚNEL | Um caminhão carregado de cervejas pegou fogo, nesta quinta-feira (8), na galeria do Túnel da Covanca, na Linha Amarela, no Rio de Janeiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio fez 40 vítimas, que foram levadas a hospitais. O veículo teve perda total. pic.twitter.com/oMdIg3OkXN
Ana foi ao hospital com uma carona que conseguiu. Ela estava tonta, garganta ardendo tossindo e com dor de cabeça.
Ela recebeu oxigênio e medicamentos, e recebeu alta algumas horas depois.
O que fazer em caso de incêndio?
Na maioria dos incêndios, o maior vilão acaba não sendo o fogo, e sim a fumaça, que pode infiltrar nos pulmões e causar danos respiratórios irreparáveis. Então, a primeira coisa a se preocupar é isso.
É importante sair de perto de fogo – mas igualmente importante se proteger da fumaça. O ideal são máscaras apropriadas, como a pff2. Porém, muito pode ser feito no improviso.
A melhor estratégia improvisada é cobrir nariz e boca com um pano molhado. Pode ser a própria camiseta, se necessário. Caso não tenha como molhar o pano, utilize-o seco.
Outra coisa importante de se lembrar é: a fumaça sobe. Por isso, se possível, ande abaixado, engatinhando ou – idealmente, se arrastando. Mas cuidado! Caso as pessoas estejam correndo e em pânico, não abaixe, pois pode ocorrer pisoteio.
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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.