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Agronegócio

Paraná alcança maior produção semestral de frangos e suínos da história

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (06.09), mostram o abatimento de 532 milhões de unidades de frango de abril a junho deste ano, o que já gera acúmulo de 1,07 bilhão no primeiro semestre (foram 532 milhões de unidades no primeiro trimestre, de janeiro a março), o maior registro da história em volume.

O número de abates do primeiro semestre é 3,6% maior do que o recorde anterior, registrado no segundo semestre de 2022. Além disso, o resultado é 7,7% superior ao volume produzido no mesmo período do ano passado. O crescimento na produção de frangos do Paraná também segue em ritmo mais acelerado que a média nacional. Em todo o Brasil, a produção no semestre registrou alta de 2,2%.

Os dados mostram que desde o segundo semestre de 2021, quando o Paraná registrou mais de 1 bilhão de unidades abatidas pela primeira vez, o Estado vem batendo sucessivamente os recordes semestrais de produção de frangos.

Os números levaram o Paraná a ampliar a vantagem que tem perante os outros estados. Atualmente o Estado responde por mais de um terço da produção. Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que são os outros dois maiores produtores nacionais, têm, cada um, 13% de participação na produção nacional.

Na comparação trimestral com maio a junho do ano passado, as 532 milhões de unidades representam um aumento de 5,8% na produção. O resultado também é superior à média nacional. Em todo o Brasil, o crescimento de produção na comparação entre os dois períodos foi de 4,7%.

SUÍNOS – O levantamento do IBGE também apontou outro recorde na produção de alimentos do Estado. De janeiro a junho, o Paraná registrou o maior número de abate semestral de suínos na série histórica, iniciada em 1997. Foram 5,9 milhões de unidades ao longo dos seis primeiros meses do ano, 138 mil unidades a mais do que o semestre anterior, o que representa um crescimento de 2,3%.

Os números mantêm o Paraná como o segundo maior produtor nacional de carne de porco, atrás de Santa Catarina, que alcançou 8,4 milhões de unidades no mesmo período.

A diferença entre os estados, no entanto, vem diminuindo. No primeiro trimestre do ano, Santa Catarina era responsável por 29,9% da produção nacional, enquanto o Paraná participava de 20,5% do total produzido pelo País. No recorte de abril a junho deste ano, a participação catarinense caiu para 29,7% e a produção paranaense passou a representar 21,4% do total nacional.

Isso aconteceu porque, entre abril e junho, o Paraná alcançou pela primeira vez a marca de 3 milhões de suínos abatidos em um trimestre.

Os resultados do Paraná na produção de proteína suína também são melhores do que a média nacional. Em todo o Brasil, a produção do primeiro semestre de 2023 foi de 28,2 milhões de unidades, o que representa uma oscilação negativa de 0,1% em relação ao semestre imediatamente anterior.

BOVINOS – Os dados divulgados nesta quarta-feira também mostram que 615 mil bovinos foram abatidos no semestre no Paraná, o que representa uma queda de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. No recorte trimestral, o Estado registrou 322 mil abates bovinos de abril a junho.

OVOS – No 2º trimestre de 2023, a produção de ovos de galinha foi de 1,05 bilhão de dúzias em todo o País. Essa quantidade é 2,9% maior que a do mesmo trimestre em 2022 e supera em 2% o trimestre imediatamente anterior. A produção foi a segunda maior já registrada. O Paraná teve o maior aumento trimestral nessa cadeia (5,87 milhões de dúzias), à frente de Rio Grande do Sul (4,76 milhões de dúzias), Ceará (4,42 milhões de dúzias) e São Paulo (3,40 milhões de dúzias).

Com 10,1% da produção nacional, Paraná é o segundo maior produtor de ovos do Brasil, atrás de São Paulo (26,5%) e na frente de Minas Gerais (8,9%) e Espírito Santo (8%).

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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