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Política Nacional

Paralisada, Câmara dos Deputados dos EUA elege novo presidente dia 11

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Está aberta a disputa pela cadeira de presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Após a queda do republicano Kevin McCarthy, dois nomes surgem como candidatos. O primeiro é Steve Scalise, o segundo republicano da Câmara. O outro é Jim Jordan, um dos principais antagonistas do presidente democrata Joe Biden.

Aos dois deputados poderão se juntar vários outros candidatos numa possivelmente longa e confusa batalha para preencher o cargo na Câmara, onde os republicanos detêm uma estreita maioria, 221 contra 212 democratas. Enquanto isso, a Casa fica paralisada. Os republicanos marcaram para 11 de outubro a votação para escolher um sucessor e devem se reunir no dia anterior para ouvir seus candidatos.

Queda histórica

O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, foi destituído do cargo com 216 votos favoráveis e 210 contrários. Oito republicanos votaram junto com 208 democratas, que se recusaram a socorrer o então presidente.

A rebelião foi liderada pelo deputado Matt Gaetz, um republicano de extrema-direita da Flórida e antagonista de McCarthy, que acusou o líder do partido de não fazer o suficiente para reduzir as despesas federais.

Candidatos

Scalise, de 57 anos, que tem recebido tratamento contra o câncer, há muito é considerado o herdeiro natural de McCarthy e tem se reunido em privado com os republicanos para obter apoio para a sua candidatura. Ele é visto como mais conservador do que McCarthy.

Ele foi gravemente ferido em 2017, quando um homem que havia criticado os republicanos nas redes sociais atirou nele e em outros parlamentares do partido enquanto eles treinavam para um jogo de beisebol.

Jordan, de 59 anos, um conservador combativo ex-lutador universitário de Ohio, liderou investigações sobre o governo Biden e ganhou destaque como líder vocal da ala direita do partido antes de formar uma aliança com McCarthy. Ele é conhecido por evitar paletós e um apoiador destacado do ex-presidente Donald Trump.

Como presidente do Comitê Judiciário, ele está envolvido na investigação sobre o impeachment de Biden e se envolveu com promotores estaduais que entraram com processos criminais contra Trump.

Jordan é visto por alguns moderados como tendo ido demais para a direita, e por alguns radicais como muito próximo de McCarthy. Scalise é visto pelos aliados de McCarthy como não tendo feito nada para o ajudar durante o desafio da liderança e enfrenta questões sobre sua capacidade física para desempenhar o cargo, de acordo com um parlamentar republicano que falou sob condição de anonimato.

Outros potenciais candidatos são Kevin Hern e Patrick McHenry. Esse último está atuando temporariamente como presidente da Câmara após a remoção de McCarthy.

*com informações da Agência Reuters

Fonte: EBC Política Nacional

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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