O grupo armado palestino Hamas informou nesta quinta-feira (30), em declaração à agência AFP, que vai libertar mais dez reféns da Faixa de Gaza hoje , em uma tentativa de estender o cessar-fogo.
Dois deles possuem cidadania russa. A ação é parte da tentativa de extensão da trégua por mais um dia.
“Todos eles estão vivos”, disse a fonte. “Israel recusou ontem à noite uma lista proposta pelo Hamas que incluía três órgãos israelenses.”
Com isso, passa de uma centena o número de reféns civis libertados de Gaza na última semana, dos quais pelo menos 73 são israelitas.
As Forças de Defesa de Israel disseram na noite de quarta-feira, antes da última libertação, que estima-se que 159 reféns permaneçam em Gaza.
Todos foram raptados no sul de Israel em 7 de Outubro, quando milhares de terroristas liderados pelo Hamas mataram 1.200 pessoas, a maioria delas civis, e fizeram cerca de 240 reféns, incluindo cerca de 40 crianças.
Uma fonte ligada ao Hamas disse que o grupo fundamentalista estaria disposto a estender a trégua com Israel por mais quatro dias, até o próximo domingo (3).
O cessar-fogo entrou em vigor na última sexta-feira (24), com prazo inicial de quatro dias, e foi estendido por mais dois, até esta quarta (29).
“O Hamas informou aos mediadores que deseja estender a trégua e seria capaz de libertar prisioneiros israelenses”, disse uma fonte citada pela agência AFP. Em troca, o grupo espera a soltura de palestinos mantidos em prisões em Israel.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.