O papa Francisco disse neste domingo (6) que sente “grande tristeza pela querida Ucrânia”, palco de uma guerra deflagrada pela Rússia, e revelou que sonha com um futuro de paz.
Durante o Angelus perante a 1,5 milhão de pessoas no Parque Tejo, em Lisboa, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Pontífice pediu para todos os fiéis acompanharem “com o pensamento e oração” aqueles que não puderam participar do evento “por causa de conflitos e de guerras”.
“São tantos por esse mundo. Pensando neste continente, sinto grande tristeza pela querida Ucrânia, que continua sofrendo muito”, enfatizou ele, que se reuniu com um grupo de 15 jovens peregrinos ucranianos em Lisboa na última quinta-feira (3) e manifestou sua proximidade em forma de “dor e orações”.
“Amigos, permitam-me, um idoso, compartilhar com vocês, jovens, um sonho que carrego dentro de mim: é o sonho da paz, o sonho dos jovens que rezam pela paz, vivem em paz e constroem um futuro de paz”, acrescentou.
Por fim, Francisco pediu para todos os jovens continuarem a “rezar pela paz” quando voltarem para a casa, porque são “um sinal de paz para o mundo, um testemunho de como as nacionalidades, as línguas e as histórias podem unir em vez de dividir”.
“Vocês são a esperança de um mundo diferente. Obrigado, concluiu o argentino, que já havia garantido que a JMJ Lisboa foi “um sinal de paz para o mundo”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.