O papa Francisco ordenou a revogação do aluguel gratuito ou econômico de imóveis pertencentes à Santa Sé a cardeais, bispos e outros altos líderes do Vaticano, informou a imprensa italiana nesta quarta-feira (1º).
Segundo o portal do Vaticano, a decisão do Pontífice foi tomada “para enfrentar os crescentes compromissos que o cumprimento do serviço à Igreja universal e aos necessitados exige em um contexto econômico como o atual, que é particularmente grave”.
A medida, que teria surgido no final de uma audiência com o novo prefeito do Dicastério da Economia, o espanhol Maximino Caballero, em 13 de fevereiro, diz respeito a cardeais, chefes de dicastérios, presidentes, secretários, subsecretários e executivos.
“Os órgãos proprietários (dos bens imóveis) devem aplicar aos sujeitos mencionados os mesmos preços aplicáveis aos que não têm escritório na Santa Sé ou no Estado da Cidade do Vaticano”, diz o documento divulgado inicialmente pelo portal Messainlatino.it.
A nova regra aboliria qualquer disposição que preveja o uso de acomodação gratuita ou vantajosa pelos religiosos das propriedades pertencentes a entidades que se referem à Santa Sé.
Além disso, também seriam abolidas as chamadas “contribuições de alojamento” ou contribuições similares com o objetivo de repartição das despesas de renda.
Desta forma, as taxas para os cardeais e responsáveis ;;que trabalham na Cúria devem ser iguais às aplicadas aos outros inquilinos. No rascunho do texto, que foi antecipado pela imprensa, ainda se diz que quaisquer exceções à legislação terão que ser autorizadas pelo Papa.
A publicação informa ainda a necessidade de pagar, de acordo com as tarifas existentes, o alojamento na “Domus Santa Marta”, a residência dentro do Vaticano onde vive o Papa e que muitos prelados, mas também visitantes, usam muitas vezes como hotel sem pagar.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.