“Tendo recebido com profundo pesar a notícia do falecimento do eminentíssimo cardeal Geraldo Majella Agnelo, quero assegurar-lhe dos sufrágios que elevo ao altíssimo pelo eterno descanso do venerável prelado”, diz um telegrama enviado pelo Papa ao atual arcebispo de Salvador, cardeal Sérgio da Rocha.
“Minhas preces são também de gratidão a Deus pelos longos anos de seu dedicado serviço à Santa Mãe Igreja, sempre pautado pelo zelo apostólico, nas diversas missões que lhe foram confiadas. Como penhor de consolação e de esperança na vida eterna, envio a Vossa Eminência e a todos os que se unem em oração pelo eterno descanso de dom Geraldo Majella a bênção apostólica”, conclui Francisco.
O cardeal brasileiro sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em dezembro de 2022 e, desde então, seu estado de saúde vinha se agravando.
Nascido em 19 de outubro de 1933, em Juiz de Fora (MG), dom Geraldo foi bispo de Toledo (PR), arcebispo de Londrina, arcebispo primaz do Brasil e arcebispo de São Salvador da Bahia.
Na CNBB, ocupou uma série de cargos entre 1983 e 1999, assumindo a presidência da entidade entre 2003 e 2007.
Ele também integrou o Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e a Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja, no Vaticano, e participou de dois conclaves: o de 2005, que elegeu Bento XVI, e o de 2013, que escolheu Francisco.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.