O Papa Francisco fez um apelo neste domingo (29) por um cessar-fogo na Faixa de Gaza em meio ao contínuo conflito na região.
Além de solicitar o fim imediato das hostilidades, o Papa Francisco também instou a libertação dos reféns mantidos pelo grupo Hamas.
“Que ninguém abandone a possibilidade de parar as armas. Cessar-fogo! Parem, irmãos e irmãs, a guerra é sempre uma derrota”, declarou o Papa.
Outro ponto enfatizado pelo líder religioso é a necessidade de abrir corredores humanitários que permitam a entrega de ajuda necessária às áreas afetadas pelo conflito.
“Penso naqueles que são vítimas das atrocidades da guerra, no sofrimento dos migrantes, na dor oculta daqueles que se encontram sozinhos e em condições de pobreza e naqueles que são esmagados pelos fardos da vida. Quantas vezes, por trás de belas palavras e promessas persuasivas, se favorecem formas de exploração ou nada se faz para evitá-las”, acrescentou.
A população da Faixa de Gaza enfrenta dificuldades crescentes devido à falta de suprimentos essenciais, incluindo alimentos, água e assistência médica.
O conflito na Faixa de Gaza continua a se intensificar, com a região sendo alvo de bombardeios frequentes.
As forças israelenses têm ampliado suas operações, atingindo cerca de 450 alvos ligados ao grupo terrorista Hamas, incluindo centros de comando operacional e postos de observação.
Segundo informações do Ministério da Saúde ligado ao Hamas, mais de oito mil pessoas perderam a vida na Faixa de Gaza desde o início do conflito com Israel.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.