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MUNDO

Papa Francisco critica negação das mudanças climáticas

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Papa Francisco, líder da Igreja Católica
Reprodução/Instagram

Papa Francisco, líder da Igreja Católica

O Papa Francisco teceu comentários sobre a aceleração da crise climática . As declarações do pontífice ocorreu nesta quarta-feira (04), em uma encíclica de 7.000 palavras chamada Laudate Deum (“Louvado seja Deus”).

Na declaração, Francisco disse que a culpa do avanço rápido da crise climática se deve às grandes indústrias aos líderes mundiais e ao estilo de vida “irresponsável” da população ocidental.

“As nossas respostas não têm sido adequadas, enquanto o mundo em que vivemos está em colapso e pode estar a aproximar-se do ponto de ruptura”, escreveu o Papa.

“Alguns efeitos da crise climática já são irreversíveis, pelo menos durante várias centenas de anos, como o aumento da temperatura global dos oceanos, a sua acidificação e a diminuição do oxigênio”, afirmou o pontífice.

Ele ainda fez fortes críticas aos negacionistas e retardatários das alterações climáticas, dizendo que os sinais de alteração “estão aqui e são cada vez mais evidentes”.

“Apesar de todas as tentativas de negar, ocultar, encobrir ou relativizar a questão, os sinais das alterações climáticas estão aqui e são cada vez mais evidentes. Ninguém pode ignorar o fato de nos últimos anos termos assistido a fenômenos meteorológicos extremos, períodos frequentes de calor anormal, seca e outros gritos de protesto”.

No texto, ele comenta sobre a responsabilidade dos países ricos pelas alterações climáticas: “Se considerarmos que as emissões por indivíduo nos Estados Unidos são cerca de duas vezes maiores do que as dos indivíduos que vivem na China, e cerca de sete vezes maiores do que a média dos países mais pobres, podemos afirmar que uma ampla mudança no estilo de vida irresponsável ligada com o modelo ocidental teria um impacto significativo a longo prazo”.

Dentre os culpados citados pelo pontífice, estão os líderes e as empresas, que só vislumbram o lucro, sem medir os impactos ambientais que isso pode causar. “Lamentavelmente, a crise climática não é propriamente um assunto que interesse às grandes potências econômicas, cuja preocupação é com o maior lucro possível ao mínimo custo e no menor tempo.”

Até a instituição religiosa foi alvo de críticas de Francisco, que disse que certas opiniões desdenhosas e pouco razoáveis ​​que encontro, mesmo dentro da Igreja Católica”.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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