O Papa Francisco saiu em defesa do Santo João Paulo II neste domingo (16) após o ex-pontífice ser acusado de acobertar crimes sexuais na Igreja Católica. Segundo Francisco, as acusações são ‘infundadas’.
Nesta semana, o irmão de uma jovem desaparecida há 40 anos na Itália acusou João Paulo II de saber de crimes sexuais no Vaticano. O homem ainda insinuou que o santo teria participação no sumiço da garota.
“Certo de interpretar os sentimentos dos fiéis de todo o mundo, dirijo um pensamento de gratidão à memória de São João Paulo 2º, nestes dias objeto de insinuações ofensivas e infundadas”, disse Francisco, interrompido por aplausos dos fiéis.
Segundo a denúncia, Emanuela Orlandi desapareceu em 22 de junho de 1983, após sair de uma aula de música. Ela era filha de um porteiro do Vaticano.
O irmão dela, Pietro Orlandi, entrou com um pedido de investigação junto a promotoria da Igreja Católica. As apurações foram autorizadas pelo Papa Francisco.
Dias mais tarde, Pietro deu uma entrevista em que mostra uma gravação de um funcionário do Vaticano. O homem teria dito que tinha missão de levar jovens para o Vaticano para serem molestadas pelos padres e que João Paulo sabia do caso.
À Reuters, a defesa de Orlandi negou ter questionado a santidade de João Paulo II. Já Pietro disse ser natural a defesa de Francisco ao ex-pontífice.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.