O papa Francisco não participará da Via Sacra, no Coliseu, em Roma, para proteger sua saúde antes de outros compromissos da Semana Santa católica, informou o Vaticano nesta sexta-feira (29).
Em comunicado, a Sala de Imprensa da Santa Sé explica, no entanto, que o pontífice acompanhará a cerimônia da Sexta-feira Santa da Casa Santa Marta.
“Para manter a saúde em vista da Vigília de amanhã e da Santa Missa do Domingo de Páscoa, esta noite o papa Francisco seguirá a Via Sacra no Coliseu da Casa Santa Marta”, diz a nota.
O anúncio foi feito no último momento, enquanto todos esperavam o religioso em um dos principais monumentos da capital da Itália. Tudo estava pronto, o dispositivo de segurança ao longo do percurso desde o Vaticano, a organização para receber o papa, a espera pública, a mobilização massiva das forças policiais no local, mas a poltrona na posição habitual vista de cima, de onde Francisco deveria presidir a Via Crucis, permaneceu vazia.
Esta foi a primeira vez que Jorge Bergoglio escreveu as meditações para serem lidas durante as 14 estações, como sobre “as crianças que já não sorriem” devido à “loucura da guerra” e todos aqueles que sofrem no drama dos conflitos. Além dos “muitos Cristos humilhados pela arrogância”, “as mulheres que sofrem indignação e violência”, os não nascidos e os “idosos descartados”.
Nos seus textos — principalmente na perspectiva da oração — o Papa faz um “resumo” dos sofrimentos do mundo, ao qual se pode voltar em pensamento enquanto se celebra a subida de Cristo ao Calvário e a sua morte na cruz.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.