“Muitos de vocês estão desaparecidos, muitos estão danificados. Envio-lhes minha proximidade e a segurança de minha oração. Que Deus os abençoe muito, Jesus os acompanhe e os console, e que Nossa Senhora esteja perto de vocês”, declarou o Pontífice em um vídeo, no qual ele também dá sua bênção.
A gravação foi feita nesta manhã pelo padre Hans Stapel, fundador da Fazenda da Esperança, durante a audiência com os Movimentos e Novas Comunidades no Vaticano, informou a assessoria de imprensa da Santa Sé, que também disponibilizou o vídeo em espanhol.
As chuvas torrenciais atingiram o litoral norte de São Paulo no último fim de semana e deixaram pelo menos 57 mortos, sendo 56 em São Sebastião e um em Ubatuba.
Segundo as autoridades locais, 2.251 pessoas estão desalojadas e 1.815 permanecem desabrigadas na região. Foram identificados 47 corpos e liberados para o sepultamento: 16 homens adultos, 16 mulheres adultas e 15 crianças.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.