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Papa defende migrantes na França e UE faz acordo para conter chegadas

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Papa Francisco defende migrantes na França
Reprodução/Instagram

Papa Francisco defende migrantes na França

O papa Francisco chegou nesta sexta-feira (22) em Marselha, no sudeste da França, para fazer um novo alerta sobre a crise migratória no mar Mediterrâneo. A visita acontece no mesmo dia em que a União Europeia (UE) anunciou um pacote de 127 milhões de euros (cerca de R$ 666 milhões) para a Tunísia a fim de conter o fluxo migratório que entra no continente pela ilha italiana de Lampedusa.

Em Marselha, Francisco disse que “salvar vidas no mar é um dever”. Em seu primeiro compromisso na cidade francesa, o Pontífice visitou um memorial que recorda as vítimas do oceano e alertou que o mar Mediterrâneo se transformou em um “enorme cemitério”.

Para o religioso, “pessoas que correm o risco de se afogar ao ser abandonadas nas ondas devem ser resgatadas”, porque “é um dever da humanidade, é um dever da civilização”.

UE quer coibir migração

Segundo a porta-voz da Comissão Europeia, Ana Pisonero, o pacote financeiro enviado à Tunísia se baseia na estreita cooperação para a repressão de redes de traficantes de pessoas, e a verba deverá ser oficializada e entregue nos próximos dias.

O anúncio vem na esteira de um acordo, anunciado em julho, entre a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen; e os premiês da Itália, Giorgia Meloni, e da Holanda, Mark Rutte; e o líder da Tunísia, Kais Saied.

O memorando de entendimento assinado na ocasião era baseado em cinco pilares, incluindo a crise migratória, buscando coibir os fluxos irregulares no Mediterrâneo Central, que partem do norte da África com ingresso na Europa, principalmente pela ilha italiana de Lampedusa, que se encontra em estado de emergência pelo excesso de desembarques.

“A Comissão está acelerando tanto os programas ativos quanto ações no âmbito da assistência ligada ao memorando. Nos ajudarão a enfrentar a situação urgente que vemos hoje em Lampedusa, em linha também com o plano de 10 pontos anunciado”, explicou Pisonero.

Segundo ela, os líderes estão “empenhados em levar adiante a atuação do memorando”: “Dando prioridade, no campo da cooperação em matéria de migração, à repressão das redes de traficantes, e intensificando a assistência da UE para o desenvolvimento das capacidades das autoridades da Tunísia, além do apoio às repatriações de voluntários e reinserimento dos migrantes em seus países de origem com pleno respeito”.

Crise migratória na Itália

A viagem do papa e o pacote da UE acontecem em um momento em que a Itália tem vivido uma nova crise migratória.

Nas últimas semanas, milhares de migrantes desembarcaram na ilha de Lampedusa, fazendo a UE a adotar um plano para ajudar a Itália a administrar a rota migratória. Antes de deixar o país, o papa enviou um telegrama ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, reforçando seu “objetivo de refletir sobre os desafios do acolhimento, da integração e da fraternidade, para favorecer o diálogo intercultural e promover caminhos de paz”.

Após o anúncio do pacote da UE à Tunísia, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, destacou a necessidade de diplomacia na abordagem do tema: “O governo italiano levou a questão à atenção das Nações Unidas e tivemos muitas respostas positivas, sobretudo dos países de partida e de quem quer colaborar”.

“É preciso muita diplomacia. Estamos trabalhando intensamente, já está diminuindo o número das pessoas que chegam da Tunísia e Líbia, há os primeiros resultados positivos. Precisamos de otimismo, determinação, seriedade. Não são necessários slogans, mas muito trabalho e é o que estamos fazendo”, concluiu Tajani.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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