MATO GROSSO
Palestra sobre ChatGPT aborda benefícios e riscos da inteligência artificial no setor jurídico
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1 ano atrásem
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oestenews“Dentre os benefícios, o primeiro deles é a facilidade que a gente tem de produzir conteúdos, imagens, fotos, vídeos ou mesmo a geração de textos, como o ChatGPT já faz. Então, a inteligência artificial funciona como um assistente virtual, como se você estivesse fazendo seu trabalho e alguém do seu lado te assistindo e ajudando você a produzir mais rápido e a ser mais produtivo e mais assertivo. O risco, no caso do Direito, é a produção de provas falsas. Como a gente pode usar o ChatGPT pra produzir imagens, a gente também poderia produzir imagens que sejam usadas como prova em inquérito, em um julgamento. Outro pondo de risco é um juiz se basear numa IA para avaliação de alguma informação automatizada pra tomar uma decisão, ou seja, fazer a decisão dele baseada nisso. Ele pode correr riscos”, disse.
Tecnologia e Inovação no Setor Público – Após a palestra, que prendeu a atenção do público até o final, houve ainda a mesa de debate com o tema “Tecnologia e Inovação na tomada de decisão do setor público”, com as participações do professor José Antônio Fernandes de Macedo; do juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Rodrigo Martins Faria, e mediação do juiz titular da 3ª Vara Cível de Cuiabá e juiz membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Luiz Octávio Saboia Ribeiro.
No debate, José Antônio Fernandes ressaltou a importância da governança dos dados para tomada de decisão e defendeu a alfabetização da população em inteligência artificial como forma de garantir cada vez mais transparência nos serviços que são consumidos. “A gente tem que trabalhar no nível máximo de transparência porque ela garante a confiança entre governo e cidadão. Então é muito importante a gente trabalhar na transparência desses algoritmos, de como eles são usados, o que eles fazem, é um ponto importantíssimo. Outro ponto é alfabetizar, explicar para as pessoas como isso funciona, quais são os riscos. As pessoas precisam aprender a lidar”.
Maria Cristina Ormond, auxiliar ministerial e membro do laboratório de inovação do Ministério Público Estadual (MPMT), afirma que a palestra sobre ChatGPT chamou muito sua atenção. “É uma ferramenta que a gente pode utilizar pra facilitar nosso trabalho no dia-a-dia, não perder tanto tempo que a gente poderia desenvolver em questão de minutos e, assim, poder produzir mais de maneira que a gente venha a fazer uma entrega pro nosso cidadão”.
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Professor José Antônio Fernandes de Macedo profere palestra. Ele está em pé, falando ao microfone. Ele é um senhor branco de cabelo preto, liso e curto. Usa camisa azul clara, calça e paletó azul marinho. Atrás dele, no telão, aparece um quadro com informações sobre o ChatGPT. Segunda imagem: Foto em plano aberto da palestra, tirada dos fundos do auditório Gervásio Leite. É possível ver a plateia de costas, sentada e o palestrante no palco. Terceira imagem: Foto em plano aberto do auditório com o público acompanhando o debate. No palco, sentados em pufs, estão o professor José Antônio Fernandes e o juiz Luiz Octavio Saboia e, ao centro, no telão, o juiz auxiliar da Presidência do TJMG, Rodrigo Martins, participando por videoconferência. Quarta imagem: Servidor do TRE, Adriano Borba, concede entrevista ao Portal do TJMT. Ele é um homem branco, magro, de cabelo e barba grisalhos. Usa uma camisa social azul e crachá do evento.
Celly Silva/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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