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MATO GROSSO

Palestra com exposição de robótica reúne estudantes em escola de Guarantã do Norte

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Os 320 estudantes do Ensino Fundamental II, da Escola Estadual Guarantã, no município de Guarantã do Norte, participaram de uma palestra seguida de exposição de robótica educacional nesta sexta-feira (09). A iniciativa da coordenação da escola teve como objetivo apresentar o programa para os novos estudantes e atualizar os que já participam das aulas de robótica.

Segundo a coordenadora pedagógica, Anne Cunha, no ano passado ela acompanhou bem de perto o trabalho realizado na unidade e o resultado foi extremamente positivo. “Foi grande o desenvolvimento dos estudantes, sobretudo, em relação à capacidade de raciocínio lógico. Como a atividade é desenvolvida em equipe, desperta o protagonismo e o espírito de liderança, o estimula muito os estudantes”, comentou.

Na palestra, os assuntos abordados foram: lógica da programação, cultura maker, metodologia do programa, responsabilidades e funções a serem desempenhadas em grupos durante as aulas, além da realização da segunda edição do festival de robótica programado para este ano.

Os estudantes também tiveram contato com os protótipos expostos num estande montado no pátio da escola para a demonstração dos conjuntos tecnológicos, material pedagógico e protótipos de robôs.

Para o estudante Guilherme dos Santos da Silva, de 9 anos, as aulas de robótica são enriquecedoras. “A robótica eu gostei bastante, é um pouco diferente, os alunos se divertem mais, fazem grupos e esses grupos têm que se comunicar para resolver o problema, tem que prestar bastante atenção, coisas que a gente tem que ter na escola no dia a dia”, comentou. “A gente tinha que ter mais matérias assim; parabéns, eu só tenho que agradecer”, frisou.

Na avaliação do secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o engajamento dos jovens mostra que o investimento de R$ 60 milhões em robótica educacional trouxe resultados significativos para a educação pública. “De 2022 a 2023, o programa em sala de aula impactou positivamente mais de 34 mil estudantes. Nossa meta para 2024 é ampliar de 102 para 204 escolas com robótica”.

As atividades da robótica educacional são alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e contemplam a metodologia STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) e a Cultura Maker – aprender fazendo, o que permite a interdisciplinaridade e uma aprendizagem mais significativa. O uso de kits de montagens e aplicativos despertam habilidades e reforçam o protagonismo dos estudantes.

A Robótica Educacional faz parte da política Tecnologia no Ambiente Escolar, que é uma das 30 políticas do Plano EducAção 10 Anos, cujo objetivo é colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco melhores do país até 2032.

Capacitação

Professores inseridos no programa de robótica educacional também iniciaram capacitação e reciclagem para a aplicação do programa durante o ano letivo de 2024. Em toda a rede estadual, de 2022 a 2023, a Seduc já capacitou mais de 530 professores nas 102 escolas que aplicam a robótica educacional.

O projeto também conta com orientadores educacionais, especialistas em robótica, que acompanham os professores ao longo do ano letivo.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Mato Grosso ocupa 4º lugar na promoção da educação étnico-racial nas escolas, segundo MEC

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Mato Grosso é, mais uma vez, destaque nacional na educação pública. O Estado ocupa o 4º lugar no ranking de Promoção da Equidade Racial na Educação com uma média de 65,9 pontos, muito acima da média brasileira de 48 pontos. Os dados foram divulgados no início desta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), como parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Na frente de Mato Grosso, aparecem os Estados de Rondônia (66.5 pontos), Distrito Federal (66,9) e Ceará (66,1).

Para a elaboração do ranking, o MEC formulou o índice Erer (Educação para as relações étnico-raciais), que avalia ações implementadas para a formação de professores, gestão escolar, material didático e financiamento para a educação étnico-racial das escolas das redes estaduais e municipais de ensino do país.

É a primeira vez em que um instrumento de análise dessas políticas educacionais é elaborado desde a criação da Lei nº 10.639/2003 (mais tarde alterada pela Lei nº 11.645/2008), que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.¿

Segundo o diagnóstico, 16 das 27 redes estaduais de ensino (59,3%) disseram levar em consideração o efeito do racismo no desempenho dos alunos ou formular políticas para combater as desigualdades na aprendizagem. Já entre os municípios, 58,6% disseram levar isso em conta.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o resultado reflete as ações que valorizam a diversidade e combatem a discriminação como parte do Programa EducAção 10 Anos e da Política Antirracista desenvolvida em todas as 648 escolas da Rede Estadual, que incluem 05 unidades quilombolas e 70 indígenas.

“Fazemos uma abordagem da temática étnico-racial de forma transversal e contínua no currículo escolar ao longo de todo o ano letivo nas unidades escolares do estado”, disse.

Ações da Seduc

Em Mato Grosso, as ações de educação étnico-racial estão alinhadas à Política Antirracista e foram incorporadas aos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas. Como apoio pedagógico, estão disponíveis em formato online o Caderno Pedagógico, as eletivas Ciências e Saberes Quilombolas Educação Escolar Quilombola e o Caderno Pedagógico: Educação Escolar Quilombola para os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.

Em 2024, a Seduc ofertou 340 horas em 15 cursos de formação a profissionais atuantes em todas as funções, sendo 03 deles em que a temática central foi equidade. Nos demais, o tema foi trabalhado de maneira indireta com focos similares ou complementares, atendendo mais de 25 mil servidores, o que representa 70% da rede.

Alan Porto destacou também que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai lançar, na primeira semana de dezembro, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”. O material será disponibilizado em formato online e marcará um momento estratégico para desassociar o tratamento dessa temática exclusivamente ao mês de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Outra ação nesse sentido, que está em andamento, é o curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e o MEC. Serão ofertadas 3.750 vagas gratuitas. As inscrições encerram-se no dia 15 de dezembro de 2024, e a aula inaugural será realizada no dia 05 de dezembro, com transmissão pelo YouTube.

Para o ano de 2025, a Seduc também planejou um cronograma de ações com encontros presenciais e virtuais para reforçar a importância de integrar essas temáticas às práticas pedagógicas de maneira contínua e efetiva.

“Com isso, a rede estadual de ensino reafirma o compromisso com uma educação mais inclusiva, plural e consciente, promovendo o letramento racial e valorizando as contribuições históricas e culturais dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, conforme determina a legislação vigente. Uma realidade que começa na matrícula com a declaração de raça dos estudantes, garantindo informações completas e atualizadas”, conclui Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

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