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MATO GROSSO

Palestra aborda Cultura Colaborativa e Conectada nas organizações

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No cenário dinâmico das organizações, a busca por uma cultura colaborativa e conectada surge como um fator para impulsionar a excelência e a eficiência. Na palestra sobre Gestão de Mudança com o tema “Como Promover uma Cultura Colaborativa e Conectada”, realizada de forma virtual na manhã desta quarta-feira (9 de agosto), foram apresentadas conhecimentos e compreensões sobre como enfrentar os desafios e oportunidades próprios à gestão da mudança. O assunto foi apresentado a magistrados(as) e servidores(as) do Poder Judiciário estadual.
 
A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino da Silva, ressaltou que a inovação tecnológica é fundamental, mas disse que a inovação dos seres humanos é um alicerce para o progresso. A magistrada enfatizou a importância de abraçar o novo, buscando conexões que permitam a construção de um Judiciário mais eficiente.
 
Falando sobre o desconforto que o novo pode trazer, a presidente destacou a necessidade de criar conexões poderosas que moldem as mudanças desejadas, impulsionando a busca pela excelência em meio a uma transformação constante.
 
Quem ministrou a palestra foi o consultor da Gartner, Luis Claudio Mangi, que apresentou uma abordagem prática e detalhada sobre como aproveitar a tecnologia para promover uma cultura colaborativa e conectada. Ele abordou os desafios enfrentados pelas organizações e ressaltou a importância da colaboração e inovação para o sucesso. Mangi explorou os aspectos fundamentais da colaboração, destacando a relação entre confiança, respeito e conexões genuínas.
 
Ao abordar o papel crucial dos gestores na promoção da cultura, Mangi disse que a cultura organizacional é composta por diversas microculturas, influenciadas pelas experiências individuais dos membros da equipe. Segundo ele, o desafio do gestor é atuar como um conector entre essas diferenças, alinhando-as à cultura da instituição e à realidade de cada indivíduo. Ele ressaltou que a mudança é inevitável e gera desconforto, mas é o papel do gestor fornecer o suporte necessário para facilitar essa transição.
 
O consultor identificou a cultura empresarial como uma das principais barreiras para a mudança. Citando pesquisa realizada em 2022 com cerca de 4 mil trabalhadores, ele destacou comportamentos desalinhados, falta de mentalidade de crescimento e resistência à mudança como fatores que podem minar a colaboração. Mangi enfatizou a necessidade de uma visão clara para a mudança, alinhando-a com um propósito urgente, e falou da importância da mudança gradual de comportamento.
 
Foi apresentado um passo a passo para a promoção da cultura colaborativa e conectada: definir a cultura da equipe, trazer essa cultura para a vida cotidiana da equipe e tornar essa cultura pessoal para cada membro. Falou da importância dos gestores em comunicar o propósito da cultura e demonstrá-la através de comportamentos e processos, enquanto os rituais são identificados como ferramentas eficazes para reforçar comportamentos desejados.
 
Para a presidente a palestra foi de grande importância, principalmente em virtude dos ensinamentos e do material apresentado que servirá para reflexão de todos os participantes. “Em alguns momentos soa como música em nossos ouvidos certas concepções vindas de uma pessoa tão experiente no assunto e que vêm sendo construídas e nos sentimos contemplados de que esse é o caminho que pode dar mais resultado. São ensinamentos valiosos e pertinentes ao momento que estamos vivendo”, disse a presidente ao final da palestra.
 
A presidente assistiu a palestra na Sala da Presidência ao lado dos juízes auxiliares Viviane Brito Rebello, Tulio Duailibi Alves Souza e Jones Gattass Dias. Também estavam presentes na sala virtual o corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, a diretora-geral do TJMT, Euzeni Paiva de Paula, a vice-diretora-geral do TJ, Claudenice Deijany F. de Costa.
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Print de tela da palestra virtual. A imagem está dividia. Do lado esquerdo está a presidente e juízes auxiliares assistindo a palestra. No canto direito está o palestrante, que é um homem magro, com cabelos grisalhos, fones de ouvido preto sem fio, usa óculos de grau e camiseta preta. Na imagem também aparece o corregedor, que usa óculos de grau. Segunda imagem: Print de tela onde aparece a presidente e os juízes auxiliares.
 
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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