Em meio ao imenso número de vítimas fatais devido à guerra entre Israel e o Hamas, que tem feito muitos mortos não identificados serem enterrados como indigentes em valas comuns, famílias palestinas da Faixa de Gaza têm usado pulseiras de identificação – especialmente nas crianças – para localizar os corpos em caso de bombardeios.
A guerra causou a necessidade de acelerar os ritos funerários muçulmanos, de modo que clérigos locais autorizaram a realização dos enterros em massa. Além disso, antes dos sepultamentos, os médicos da região têm guardados fotos e amostras de sangue dos mortos, que recebem números, para possibilitar a identificação após os enterros.
Outra estratégia adotada pela população é espalhar as famílias para reduzir a chance de todos morrerem caso um bombardeio atinja o local onde estão abrigados, desde que Israel declarou guerra ao grupo extremista Hamas.
Até o momento, cerca de 8 mil pessoas morreram, a maior parte na Faixa de Gaza – desse total, mais de 2.700 vítimas fatais são crianças.