“Três ambulâncias foram alvejadas e 10 de seus tripulantes ficaram feridos durante a evacuação dos feridos”, diz o ministério. “A ocupação israelita continua a atacar e a matar pessoal médico e de ambulâncias durante as suas missões humanitárias para evacuar as vítimas da agressão, que levou à morte de 15 profissionais médicos e ao ferimento de outras 27 pessoas”, completa a pasta.
Sistema de saúde colapsado
Tanto o Ministério da Saúde local quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertaram que o sistema de saúde de Gaza está colapsado devido ao cerco total imposto por Israel, que impede a entrada de medicamentos, combustível e suprimentos médicos, assim como proíbe a retirada de pacientes feridos.
Nesta sexta-feira, o ministério informou que o combustível que alimenta os geradores elétricos dos hospitais está “prestes a acabar”.
“O Ministério da Saúde dá o alarme devido ao esgotamento das suas capacidades farmacêuticas e de combustíveis e à plena ocupação dos leitos dos departamentos, unidades de terapia intensiva e salas de cirurgia, e confirma que o que está por vir é pior”, diz a pasta. “Exigimos ação imediata para abrir um corredor seguro para garantir a chegada de material médico, combustível, delegações, camas e ambulâncias, e para permitir a partida de centenas de feridos e doentes antes que seja tarde demais”, completa.
Nesta sexta, a pasta confirmou que há 7.696 cidadãos palestinos feridos, incluindo 2 mil crianças e 1,4 mil mulheres.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.